Interlaboratorial têxtil

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Estão abertas as inscrições para o programa de comparação interlaboratorial para o setor têxtil. Podem participar laboratórios de empresas, institutos e executores de ensaios interessados em identificar oportunidades de melhoria em seu processo de produção no âmbito da América do Sul. O IPT atua no gerenciamento de programas interlaboratoriais desde 1977, mas é a primeira vez que participa de um projeto-piloto do Cgcre/Inmetro que acreditará os provedores de ensaio de proficiência (PEP).

A participação em programas interlaboratoriais é requisito da norma ABNT NBR ISO 17025:2005 a fim de atestar a competência técnica do laboratório e registrar a melhoria contínua de suas técnicas para garantia da qualidade de resultados. O programa consiste na realização de ensaios pelos laboratórios participantes em amostras distribuídas pelo coordenador e permite a melhoria da confiabilidade metrológica dos dados emitidos pelo laboratório, monitoramento de metodologias e da calibração dos equipamentos do laboratório, entre outros benefícios.
O IPT atua no gerenciamento de programas interlaboratoriais desde 1977
O IPT atua no gerenciamento de programas interlaboratoriais desde 1977

“Embora a acreditação tenha abrangência nacional, a credibilidade é internacional e dará aos participantes do programa mais visibilidade no mercado, com resultados mais confiáveis e, possivelmente, auxílio nas negociações internacionais”, afirma Richard Pahl, responsável pelo Laboratório de Têxteis e Confecções do Centro de Têxteis Técnicos e Manufaturados (Cetim) do IPT. A parceria pretende promover a metrologia nacional e envolver, como em outros anos, países como Argentina, Uruguai e Paraguai.

São 12 tipos de ensaios divididos em cinco classes: identificação de fibras, caracterização de tecidos, alteração dimensional, abrasão e força. A identificação de fibras é um item importante para atender à lei de etiquetagem para composição do artigo têxtil; a caracterização de tecidos levantará as características gerais de comercialização do tecido (densidade, gramatura, espessura); a alteração dimensional avaliará a tendência do tecido a encolher ou se alongar, quando submetido a um tratamento específico; a abrasão contemplará a resistência superficial ao atrito e os ensaios relacionados à força medirão as propriedades mecânicas de resistência. “Já temos acreditação dada pelo Cgcre/Inmetro para realizar muitos ensaios têxteis no país. Agora pretendemos ajudar outros laboratórios a ter maior confiabilidade metrológica em seus ensaios”, afirma Gisele Leme, coordenadora do Programa no IPT para os têxteis.

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