Convênio Ciesp-IPT

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Fonte: Agência Ciesp de Notícias

Com o intuito de formalizar a relação de apoio e ações do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foi realizada na tarde de segunda-feira, 2 de dezembro, a assinatura do convênio Ciesp-IPT. O convênio tem como objeto informar e divulgar os programas de fomento à produção e a projetos de inovação tecnológica. Além do Prumo – Projeto Unidades Móveis e Progex – Adequação de produtos para o mercado externo, que já faziam parte de um acordo não oficial, quatro novos programas foram agregados à parceria: Embrapii – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial; Qualimint – Qualificação de produtos para o mercado interno; Gespro – Gestão do processo produtivo, e Prolimp – Produção mais Limpa.

Para Rafael Cervone, 1º vice-presidente do Ciesp, a entidade cumpre o seu papel ao “abrir portas e trazer essas oportunidades para as empresas”. O dirigente afirma que o convênio realizado com o IPT é estratégico, uma vez que ajuda as micro, pequenas e médias empresas com inovação em tecnologia e uma forma diferente de trabalhar. “O Brasil está na moda. Isso traz oportunidades para as empresas que estão inovando, cada vez mais, a ter também parceiros estratégicos dentro e fora do Brasil”, comentou Cervone. O vice-presidente ressaltou a importância do convênio com o IPT e reforçou que este serviço deve agregar um valor muito relevante para os clientes: “O Ciesp tem uma rede que cobre todo o estado de São Paulo, em todos os 650 municípios do estado”.

Segundo Rolf Sitta, diretor de Tecnologia do Ciesp, a entidade procura no IPT uma nova proposta, a qual se pretende, por meio do contrato, ampliar uma série de serviços que serão contemplados não apenas no âmbito do Ciesp, mas inclusive na Fiesp. “Estamos assinando o primeiro contrato que oficializa o trabalho entre duas entidades bastante importantes: o IPT de um lado, que foi criado para dar toda essa assessoria à indústria, e, do outro lado, o Ciesp que também provém aos seus associados o apoio que deve ser dado”, afirmou Sitta.

Convênio busca informar e divulgar os programas de fomento à produção e a projetos de inovação tecnológica - da esquerda para a direita, Sitta, Cervone, Padovezi e Mari. Crédito foto: Everton Amaro/Fiesp
Convênio busca informar e divulgar os programas de fomento à produção e a projetos de inovação tecnológica – da esquerda para a direita, Sitta, Cervone, Padovezi e Mari. Crédito foto: Everton Amaro/Fiesp
O diretor de Operações e Negócios do IPT, Carlos Daher Padovezi, destacou a importância estratégica da parceria: “É importante no sentido de que o IPT tem a aptidão de dar apoio para a indústria, e o Ciesp é o aliado ideal para conseguir uma grande abrangência e condições de apresentar às indústrias do estado de São Paulo ao Instituto. Temos uma capacitação tecnológica com a qual podemos ajudar a indústria, mas nós precisamos primeiro chegar à indústria, saber dos seus anseios, das suas necessidades; é importantíssimo que o Ciesp nos ajude”, disse o diretor.

As pequenas e médias empresas também podem ter acesso aos programas de apoio tecnológicos, e de várias modalidades do IPT. Mari Tomita Katayama, diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa – NT-MPE, falou sobre os programas Prumo, Progex, Qualimint, Gespro e Prolimp: “A ideia é tornar a pequena e média empresa competitiva no mercado interno e no mercado externo também, exportando e melhorando a qualidade dos produtos importados, além de atender a normas e regulamentos”. Mari ressaltou os trabalhos de aspecto ambiental e de sustentabilidade realizados pelo IPT, evidenciando a importância da \’produção mais limpa\’, que é cada vez mais exigida pelo mercado internacional.

A gerente de Planejamento e Negócios do IPT, Flávia Gutierrez Motta, explicou como vai funcionar a ação piloto da Embrapii, cujo objetivo é fomentar projetos de cooperação entre empresas nacionais e instituições de pesquisa e desenvolvimento. O objetivo é desenvolver produtos e processos inovadores no âmbito do Núcleo de Bionanomanufatura do Instituto, em projetos de biotecnologia, nanotecnologia, microtecnologia e novos materiais metálicos, poliméricos e cerâmicos. Os projetos podem ser desenvolvidos em grupo de empresas. “Tem bom desenvolvimento, excelentes resultados e no final toda a tecnologia desenvolvida é transferida para a empresa ou para o grupo desenvolvedor a qual ela pertence”, frisa Flávia.

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