Áreas de risco no interior

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Um novo contrato foi assinado entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do estado de São Paulo para a identificação das áreas de alto e muito alto risco a deslizamentos e inundações em 16 municípios abrangidos no Plano Preventivo de Defesa Civil do estado. O projeto será executado pelo Laboratório de Riscos Ambientais do IPT por meio da organização de informações contidas em mapas, imagens e documentação fotográfica em um Sistema de Informações Geográficas (SIG), a fim de subsidiar o gerenciamento das áreas e estabelecer parâmetros técnicos e sociais.

Os graus de risco considerados seguem o método desenvolvido em 2007 pelo Ministério das Cidades e IPT, o qual estabelece quatro condições potenciais de risco – “é importante ressaltar que o projeto tratará apenas dos setores classificados como de risco alto (R3) e muito alto (R4) das 16 cidades”, afirma Marcelo Fischer Gramani, pesquisador do Laboratório de Riscos Ambientais e coordenador do projeto.

Onze cidades incluídas no projeto estão localizadas na Região Administrativa de Campinas (Capivari, Cosmópolis, Indaiatuba, Mogi Mirim, Nazaré Paulista, Piracaia, Piracicaba, Rio Claro, Santo Antônio da Posse, Serra Negra e Socorro), duas na Região Administrativa de Bauru (Jaú e Lins), duas na Região Administrativa de São José dos Campos (Cachoeira Paulista e Santo Antônio do Pinhal) e uma na Região Administrativa de Santos (Bertioga). Estes municípios foram indicados por não terem informações atualizadas sobre riscos de deslizamento e/ou inundações, e dão continuidade ao projeto iniciado em novembro de 2012 que identificou as áreas em 31 cidades do estado.

As principais atividades desenvolvidas pelo IPT incluem a pesquisa bibliográfica dos levantamentos de áreas de riscos existentes, a consulta às equipes das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil sobre o número de atendimentos efetuados nos locais que serão avaliados, a realização de vistorias de campo para levantamento de indicadores de risco e tipologias dos processos, e a elaboração de documentação fotográfica.

Os dados coletados serão analisados para fundamentar o relatório técnico, que irá conter informações como descrição da área avaliada, delimitação dos setores de risco identificados em imagem de sensores remotos, quantidade de imóveis em risco, quantidade de pessoas em risco, tipologia do processo (deslizamento, inundação, solapamento de margem) e sugestões de intervenções para minimizar ou eliminar os riscos identificados.

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