Tecnologia e exportação

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Com o objetivo de auxiliar as empresas que fabricam equipamentos médicos e odontológicos a investir cada vez mais em tecnologia e a exportar seus produtos, a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) convidou a pesquisadora Mari Katayama, do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, o NT-MPE, para um encontro com empresários do setor. A reunião foi realizada em 25 de junho na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, e participaram 25 representantes das indústrias.

A pesquisadora deu um panorama das várias ações do IPT para auxiliar a indústria e destacou as cinco modalidades de atendimento oferecidas às micros, pequenas e médias empresas do Estado de São Paulo: Projeto Unidades Móveis (Prumo), Apoio Tecnológico à Exportação (Progex), Gestão do Processo Produtivo (Gespro), Qualificação de Produtos para o Mercado Interno (Qualimint) e Produção Mais Limpa (Prolimp), com o apoio de Djair Vitoruzzo, também pesquisador do NT-MPE. Mari também apresentou as possibilidades de linhas de crédito via Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com o objetivo de fomentar projetos de cooperação entre empresas nacionais e instituições de pesquisa e o desenvolvimento para a geração de produtos e de processos inovadores.

Muitos empresários presentes ao encontro estavam interessados no tema exportação. Mari falou da importância da certificação de produtos médicos e odontológicos e lembrou que, para exportar à Europa, está previsto o atendimento à Diretiva RoHs (Restriction of the use of certain Hazardous Substances), que trata da restrição de substâncias perigosas presentes nos produtos, a partir de 2014.

Para o presidente da Abimo, Paulo H. Fraccaro, a reunião foi positiva pela apresentação das ferramentas oferecidas pelo IPT para auxiliar as empresas. “São iniciativas eficientes e que muitos de nossos associados não conheciam. Além disso, o Instituto pode atender às nossas demandas sem burocracia e oferecendo soluções simples e eficazes, o que é fundamental para as micro, pequenas e médias empresas”, explicou Fraccaro. O presidente manifestou interesse em realizar outra reunião especificamente com os empresários do setor odontológico. “Muitas das empresas na área de odontologia surgiram a partir de iniciativas dos próprios dentistas, que se arriscaram no processo industrial e precisam do apoio de institutos de pesquisas para incrementar sua produção”, alertou ele.

O empresário Reginaldo Hermanson, da indústria Ecotec, que atua no segmento médico-hospitalar e na fabricação nacional de sistemas hiperbáricos monopaciente, já conhecia o trabalho desenvolvido pelo IPT, mas interessou-se particularmente pela modalidade Progex e pela linha de crédito via Embrapii. “Enfrentamos os gargalos do processo de produção e comercialização no Brasil, e o IPT pode nos auxiliar em muitos aspectos, pois temos investido em qualificação e tecnologia”, afirmou ele.

Mari e Vitoruzzo consideraram o encontro uma oportunidade excelente para se aproximar cada vez mais de um setor no qual o IPT atua há mais de uma década. “O IPT tem apoiado este setor há 12 anos, mas precisamos fortalecer nossos laços. São empresas que necessitam e valorizam este suporte tecnológico e a Abimo está nos dando a oportunidade de apresentar as ferramentas atualizadas, principalmente para as novas empresas do setor”, afirmou ela. “É necessário divulgar junto aos empresários os diversos programas de incentivo que são oferecidos à indústria, por meio do IPT e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, além de esclarecer que não há burocracia para sua implantação”, completou Vitoruzzo.

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