Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, com informações da Assessoria de Imprensa do IPT
Para ampliar a participação paulista no mercado nacional, cada vez mais disputado por produtos importados, o Governo do Estado incluiu o Qualimint – Qualificação técnica para aprimoramento de produtos – no PPA (Plano Plurianual de 2012 a 2015). Com previsão de ser implementado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia a partir do próximo ano, o programa vai melhorar a competitividade de empresas do Estado, mediante o aperfeiçoamento tecnológico dos produtos.
O trabalho terá a participação de profissionais experientes do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas(IPT) e do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, que estarão pessoalmente em contato com as empresas para assessorá-las na obtenção da qualificação técnica para certificação nacional (Cgcre/Inmetro e Anvisa, por exemplo) e atendimento aos regulamentos de órgãos governamentais, como Agências Reguladoras e Ministérios.
De acordo com a Pesquisa Industrial Anual (Pìan/IBGE), de 2009, a indústria paulista responde por 37,4% do mercado nacional. O percentual corresponde à participação no Valor de Transformação Industrial (VTI). A maior competitividade impacta diretamente na geração de empregos. Segundo o Índice de Nível de Emprego na Indústria de São Paulo, a atividade industrial gerou 120 mil novos empregos entre janeiro e julho deste ano.
“Muitos produtos brasileiros deixam de ser competitivos nos mercados interno e externo por não estarem com conformidade com as normas técnicas. Com esse apoio, as empresas paulistas poderão expandir seus negócios e gerar mais empregos com melhor remuneração, além de promover o aumento de riquezas para o Estado”, justificou o secretário Paulo Alexandre Barbosa, que no dia 7 viajará para China, onde cumprirá uma agenda de compromissos com representantes de empresas e do governo chinês.
COMO FUNCIONA – O Qualimint não vai apenas avaliar os produtos fabricados e sugerir mudanças que agreguem valor. Ele vai também orientar as empresas a conseguirem a qualificação exigida pelo mercado. Além disso, serão consideradas exigências que o Cgcre/Inmetro vem fazendo nos últimos anos. A Portaria nº 371, de 29 de dezembro de 2009, por exemplo, estabelece uma série de exigências que devem ser observadas na fabricação de aparelhos eletrodomésticos para uso no mercado interno. E as empresas do setor estão tendo que se adequar à legislação.
“As próprias empresas têm tomado a iniciativa de se aperfeiçoar para atender ao mercado interno, frente à concorrência internacional e o ingresso de produtos importados”, explicou Paulo Alexandre. “O que nós vamos fazer é colocar nossa expertise, nossos melhores profissionais, para atender às reais necessidades da indústria paulista”.
PRODUÇÃO MAIS LIMPA – Outro projeto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, que integra o PPA 2012 a 2015, para aumentar a competitividade de empresas paulistas, é o Prolimp. O foco principal desse atendimento é obter produtos levando em consideração uma produção mais limpa, dentro do conceito de desenvolvimento sustentável, ou seja, usando os recursos naturais sem agredir o meio ambiente, conciliando produção com preservação da natureza.
Este tipo de atendimento tem como objetivo fornecer o apoio tecnológico para que as pequenas e médias empresas se desenvolvam em um meio culturalmente ativo do ponto de vista de sustentabilidade, mediante adoção de tecnologias mais limpas, ou da opção por processos tecnológicos que premiem a produção mais limpa. O processo consiste na melhoria das etapas que conduzam, por exemplo, à redução de emissões (gasosas e líquidas) e de rejeitos de produção (sólidos inclusive), ao consumo racional de matérias primas, de água e de energia, à destinação correta dos resíduos e à preocupação com o ciclo de vida dos produtos. Outra opção de abordagem é a de apoiar empresas na condução de projetos com base no ecodesign, buscando o desenvolvimento de produtos visando seu ciclo de vida e o respeito ao meio ambiente.
Conforme explicou Paulo Alexandre, “a preocupação com o meio ambiente pode constituir um primeiro e importante passo para a inserção das pequenas empresas no mercado internacional, em atendimento às exigências ambientais cada vez mais rigorosas”. Além das novas linhas, serão mantidas dentro do PPA o Projeto Unidades Móveis (Prumo), o Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex) e a Gestão de Produção (Gespro), todos oferecidos pelo IPT.
PPA – O Plano Plurianual é um instrumento de planejamento governamental, que estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos. O PPA procura ordenar as ações do governo que levem a atingir as metas e objetivos fixados para o período de quatro anos. Nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, sob pena de crime de responsabilidade.
Para ampliar a participação paulista no mercado nacional, cada vez mais disputado por produtos importados, o Governo do Estado incluiu o Qualimint – Qualificação técnica para aprimoramento de produtos – no PPA (Plano Plurianual de 2012 a 2015). Com previsão de ser implementado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia a partir do próximo ano, o programa vai melhorar a competitividade de empresas do Estado, mediante o aperfeiçoamento tecnológico dos produtos.
O trabalho terá a participação de profissionais experientes do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas(IPT) e do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, que estarão pessoalmente em contato com as empresas para assessorá-las na obtenção da qualificação técnica para certificação nacional (Cgcre/Inmetro e Anvisa, por exemplo) e atendimento aos regulamentos de órgãos governamentais, como Agências Reguladoras e Ministérios.
De acordo com a Pesquisa Industrial Anual (Pìan/IBGE), de 2009, a indústria paulista responde por 37,4% do mercado nacional. O percentual corresponde à participação no Valor de Transformação Industrial (VTI). A maior competitividade impacta diretamente na geração de empregos. Segundo o Índice de Nível de Emprego na Indústria de São Paulo, a atividade industrial gerou 120 mil novos empregos entre janeiro e julho deste ano.
“Muitos produtos brasileiros deixam de ser competitivos nos mercados interno e externo por não estarem com conformidade com as normas técnicas. Com esse apoio, as empresas paulistas poderão expandir seus negócios e gerar mais empregos com melhor remuneração, além de promover o aumento de riquezas para o Estado”, justificou o secretário Paulo Alexandre Barbosa, que no dia 7 viajará para China, onde cumprirá uma agenda de compromissos com representantes de empresas e do governo chinês.
COMO FUNCIONA – O Qualimint não vai apenas avaliar os produtos fabricados e sugerir mudanças que agreguem valor. Ele vai também orientar as empresas a conseguirem a qualificação exigida pelo mercado. Além disso, serão consideradas exigências que o Cgcre/Inmetro vem fazendo nos últimos anos. A Portaria nº 371, de 29 de dezembro de 2009, por exemplo, estabelece uma série de exigências que devem ser observadas na fabricação de aparelhos eletrodomésticos para uso no mercado interno. E as empresas do setor estão tendo que se adequar à legislação.
“As próprias empresas têm tomado a iniciativa de se aperfeiçoar para atender ao mercado interno, frente à concorrência internacional e o ingresso de produtos importados”, explicou Paulo Alexandre. “O que nós vamos fazer é colocar nossa expertise, nossos melhores profissionais, para atender às reais necessidades da indústria paulista”.
PRODUÇÃO MAIS LIMPA – Outro projeto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, que integra o PPA 2012 a 2015, para aumentar a competitividade de empresas paulistas, é o Prolimp. O foco principal desse atendimento é obter produtos levando em consideração uma produção mais limpa, dentro do conceito de desenvolvimento sustentável, ou seja, usando os recursos naturais sem agredir o meio ambiente, conciliando produção com preservação da natureza.
Este tipo de atendimento tem como objetivo fornecer o apoio tecnológico para que as pequenas e médias empresas se desenvolvam em um meio culturalmente ativo do ponto de vista de sustentabilidade, mediante adoção de tecnologias mais limpas, ou da opção por processos tecnológicos que premiem a produção mais limpa. O processo consiste na melhoria das etapas que conduzam, por exemplo, à redução de emissões (gasosas e líquidas) e de rejeitos de produção (sólidos inclusive), ao consumo racional de matérias primas, de água e de energia, à destinação correta dos resíduos e à preocupação com o ciclo de vida dos produtos. Outra opção de abordagem é a de apoiar empresas na condução de projetos com base no ecodesign, buscando o desenvolvimento de produtos visando seu ciclo de vida e o respeito ao meio ambiente.
Conforme explicou Paulo Alexandre, “a preocupação com o meio ambiente pode constituir um primeiro e importante passo para a inserção das pequenas empresas no mercado internacional, em atendimento às exigências ambientais cada vez mais rigorosas”. Além das novas linhas, serão mantidas dentro do PPA o Projeto Unidades Móveis (Prumo), o Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex) e a Gestão de Produção (Gespro), todos oferecidos pelo IPT.
PPA – O Plano Plurianual é um instrumento de planejamento governamental, que estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos. O PPA procura ordenar as ações do governo que levem a atingir as metas e objetivos fixados para o período de quatro anos. Nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, sob pena de crime de responsabilidade.