Uma equipe de especialistas em desastres ambientais do Consórcio Yachiyo Engineering Co, liderada por Naoaki Nambu, reuniu-se no dia 12 de abril com uma equipe técnica do Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas do IPT, o Cetae, para uma apresentação de trabalhos do Instituto em áreas de risco, seguida de esclarecimentos e análises de casos. A equipe está em missão técnica no Brasil contratada pela Jica, a Agência de Cooperação Internacional do Japão, para desenvolver o “Estudo sobre Infraestruturas do Sistema de Prevenção de Desastres na República Federativa do Brasil”.
Segundo Naoaki Nambu, este estudo é o primeiro estágio de um trabalho de prospecção de dados sobre desastres naturais, medidas preventivas e mitigadoras no Brasil para subsidiar decisões da Jica. O objetivo do estudo é ajudar na formulação de um projeto de financiamento japonês na área de tecnologias relacionadas com o ‘pacote’ de infraestruturas do sistema de prevenção de desastres. “Queremos entender o modelo preventivo brasileiro para propor um sistema de coleta, análise e emissão de alertas de desastres naturais. Por isso estamos falando com órgãos de governos e de pesquisas.”
REUNIÃO DE TRABALHO – O diretor de Operações e Negócios do IPT, Carlos Padovezi, fez uma apresentação institucional com dados de infraestrutura técnica e recursos após o programa de modernização. Em seguida, a pesquisadora Kátia Canil, do Laboratório de Riscos Ambientais, apresentou trabalhos recentes realizados na identificação e mapeamento de áreas de risco focalizando o Estado de São Paulo.
Segundo a pesquisadora, a metodologia do IPT segue orientações internacionais do escritório das Nações Unidas para assistência a desastres, o Undro na sigla em inglês. “Trabalhamos com a Defesa Civil do Estado e estamos realizando um mapeamento em 31 municípios paulistas, investigando processos de deslizamentos, erosões, assoreamento e colapsos. De 1988 a 2013, ocorreram 3.236 mortes em todo o Estado devido aos escorregamentos de solo. São Paulo tem 6.700 erosões lineares e perdeu 200 milhões de toneladas de solo em áreas rurais, que assoreiam rios e reservatórios. Também temos um banco de dados sobre mortes por desastres naturais no Brasil, que é utilizado pelos Ministérios das Cidades e da Integração Nacional.”
Segundo Naoaki Nambu, este estudo é o primeiro estágio de um trabalho de prospecção de dados sobre desastres naturais, medidas preventivas e mitigadoras no Brasil para subsidiar decisões da Jica. O objetivo do estudo é ajudar na formulação de um projeto de financiamento japonês na área de tecnologias relacionadas com o ‘pacote’ de infraestruturas do sistema de prevenção de desastres. “Queremos entender o modelo preventivo brasileiro para propor um sistema de coleta, análise e emissão de alertas de desastres naturais. Por isso estamos falando com órgãos de governos e de pesquisas.”
REUNIÃO DE TRABALHO – O diretor de Operações e Negócios do IPT, Carlos Padovezi, fez uma apresentação institucional com dados de infraestrutura técnica e recursos após o programa de modernização. Em seguida, a pesquisadora Kátia Canil, do Laboratório de Riscos Ambientais, apresentou trabalhos recentes realizados na identificação e mapeamento de áreas de risco focalizando o Estado de São Paulo.
Segundo a pesquisadora, a metodologia do IPT segue orientações internacionais do escritório das Nações Unidas para assistência a desastres, o Undro na sigla em inglês. “Trabalhamos com a Defesa Civil do Estado e estamos realizando um mapeamento em 31 municípios paulistas, investigando processos de deslizamentos, erosões, assoreamento e colapsos. De 1988 a 2013, ocorreram 3.236 mortes em todo o Estado devido aos escorregamentos de solo. São Paulo tem 6.700 erosões lineares e perdeu 200 milhões de toneladas de solo em áreas rurais, que assoreiam rios e reservatórios. Também temos um banco de dados sobre mortes por desastres naturais no Brasil, que é utilizado pelos Ministérios das Cidades e da Integração Nacional.”