Inovação holandesa

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Uma comitiva formada por seis representantes do instituto holandês de pesquisas TNO visitou nesta segunda-feira, 1 de abril, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Fundado em 1932, o instituto holandês é uma organização sem fins lucrativos com foco em ciência aplicada, voltada ao atendimento de empresas, instituições governamentais e órgãos públicos. O grupo foi recebido pelo diretor-presidente do IPT, Fernando Landgraf, o diretor de operações e negócios, Carlos Daher Padovezi, e a diretora de inovação, Zehbour Panossian, e um grupo de pesquisadores de diferentes laboratórios.

Zehbour Panossian (em pé), diretora de inovação do IPT, fez a apresentação institucional aos visitantes
Zehbour Panossian (em pé), diretora de inovação do IPT, fez a apresentação institucional aos visitantes
O TNO atua de maneira multidisciplinar em sete áreas (inovação industrial, defesa & segurança, energia, transporte & mobilidade, ambiente construído, sociedade da informação e vida saudável) e tem como missão a promoção conjunta do bem-estar da sociedade e da competitividade sustentável da indústria – a diretora de inovação de pesquisas em segurança do TNO, Ida Haisma, chamou a atenção em sua apresentação para as similaridades na oferta de soluções e serviços entre a instituição holandesa e o IPT.

Uma série de pesquisas realizadas ou em curso pela instituição holandesa foi apresentada pela comitiva, como a aplicação de modelos gráficos probabilísticos para provas de carga em pontes, que criam uma estrutura matemática para modelar situações complexas envolvendo aleatoriedade ou incertezas, e a certificação de materiais em acidentes com fogos de artifício – em maio de 2000, uma explosão na cidade holandesa de Enschede causou a morte de 23 pessoas e destruiu casas e prédios nos arredores de um depósito para armazenagem dos fogos. O TNO investigou os danos, as causas da explosão e a classificação dos materiais responsáveis pelo acidente.

Outro case apresentado pela comitiva provou a possibilidade de uma operação adequada dos sistemas inteligentes de transporte a partir de uma ampla cooperação entre os responsáveis pelo seu desenvolvimento. A instituição holandesa e 12 parceiros trabalharam no projeto denominado SPITS (de Strategic Platform for Intelligent Traffic Systems) para desenvolver uma plataforma independente na qual todas as aplicações existentes pudessem rodar e novos sistemas serem adicionados com facilidade.

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