O cimento pozolânico pode ser obtido a partir das frações finas de Resíduos de Construção e Demolição, conhecidos no meio técnico pela sigla RCD. A tecnologia é inédita e o processo de fabricação do produto não é gerador de gás carbônico, um dos gases responsáveis pelo chamado efeito estufa. O projeto em desenvolvimento no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) conta com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, e da empresa InterCement, holding para os negócios de cimento do Grupo Camargo Corrêa.
Nos próximos três anos banco e empresa investirão R$ 2,5 milhões cada um na pesquisa, totalizando R$ 5 milhões. Os recursos serão investidos em mão de obra, insumos e infraestrutura laboratorial.
Segundo o pesquisador Valdecir Quarcioni, do Laboratório de Materiais de Construção Civil do Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura do IPT, a nova tecnologia permitirá produzir um cimento de baixo custo e reduzido impacto ambiental. Com características diferentes em comparação às do cimento convencional, suas aplicações também serão diferenciadas. Por exemplo, como base para revestimento de pavimentos rígidos e o reaterro estabilizado de valas de água, esgoto e telefonia.
Posteriormente poderá haver diversificação de aplicações, como na fabricação de argamassas e pré-fabricados de concreto. Em escala, os novos produtos poderão contribuir para diminuir ainda mais as emissões de gás carbônico da indústria do cimento. Seu uso também contribuirá para racionalização do consumo de recursos naturais como agregados, a exemplo de brita e areia. A produção do cimento de RCD ainda contribuirá para diminuir a pressão do volume de resíduos de construção sobre os aterros, ajudando as empresas do setor no cumprimento da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A InterCement será responsável pelo lançamento do produto no mercado, caso seja comprovada sua viabilidade de produção em larga escala. A empresa está posicionada entre as 20 maiores do mundo na produção de cimento e agregados. Possui 39 fábricas na América do Sul, Europa e África. “A InterCement está empenhada em atender melhor seus clientes, diferenciando-se no mercado ao apresentar produtos e serviços inovadores”, diz Adriano Augusto Nunes, diretor de Sustentabilidade e Inovação.
Segundo o pesquisador Valdecir Quarcioni, do Laboratório de Materiais de Construção Civil do Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura do IPT, a nova tecnologia permitirá produzir um cimento de baixo custo e reduzido impacto ambiental. Com características diferentes em comparação às do cimento convencional, suas aplicações também serão diferenciadas. Por exemplo, como base para revestimento de pavimentos rígidos e o reaterro estabilizado de valas de água, esgoto e telefonia.
Posteriormente poderá haver diversificação de aplicações, como na fabricação de argamassas e pré-fabricados de concreto. Em escala, os novos produtos poderão contribuir para diminuir ainda mais as emissões de gás carbônico da indústria do cimento. Seu uso também contribuirá para racionalização do consumo de recursos naturais como agregados, a exemplo de brita e areia. A produção do cimento de RCD ainda contribuirá para diminuir a pressão do volume de resíduos de construção sobre os aterros, ajudando as empresas do setor no cumprimento da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A InterCement será responsável pelo lançamento do produto no mercado, caso seja comprovada sua viabilidade de produção em larga escala. A empresa está posicionada entre as 20 maiores do mundo na produção de cimento e agregados. Possui 39 fábricas na América do Sul, Europa e África. “A InterCement está empenhada em atender melhor seus clientes, diferenciando-se no mercado ao apresentar produtos e serviços inovadores”, diz Adriano Augusto Nunes, diretor de Sustentabilidade e Inovação.