Com objetivo de aperfeiçoar a obtenção de clínquer de cimento a partir de resíduos industriais, o pesquisador Fabiano Ferreira Chotoli, do Laboratório de Materiais de Construção Civil, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), esteve em Portugal e Espanha, desde o mês de abril até dezembro de 2012, por meio do Programa de Desenvolvimento e Capacitação no Exterior (PDCE).
Chotoli ficou em treinamento na Universidade de Aveiro (Portugal) para interagir com grupo de pesquisa na área de cerâmica e vidro, que tem trabalhado com produção de cimentos Portland e especiais, e cimento sulfoaluminoso. Esteve também na Universidade de Málaga (Espanha), para conhecer novos laboratórios e obter conhecimento especifico em interpretação de ensaios de difração de raios X em cimentos especiais.
Foco de seu estudo, o clínquer, é o principal constituinte na fabricação de cimento, e utiliza diversos recursos naturais para sua obtenção, tais como calcário, argila, minérios de ferro, bauxita e gipsita. O grande desafio do pesquisador no exterior foi aperfeiçoar as técnicas de preparação de clínquer em escala de laboratório, incluindo cálculo e previsão teórica para dosagem das matérias primas, mistura e homogeneização, calcinação e verificação da composição mineralógica obtida no final do processo, por meio de difração de raios X.
O treinamento também teve como foco substituir parte dos minerais naturais, tradicionalmente utilizados, por resíduos industriais, contribuindo com questões ambientais, energéticas e econômicas. “A qualidade dos clínqueres que utiliza resíduos industriais é quase a mesma", afirma Chotoli, que tem a intenção de dar continuidade do estudo no IPT, por meio de projetos internos, de fomento ou parceria com clientes.
Ele explica que o meio ambiente é poupado quando os recursos naturais são substituídos por resíduos industriais, além de reaproveitar esses resíduos e evitar que sejam descartados em aterros. “Alguns dos materiais residuais têm propriedades que funcionam como mineralizante no procedimento de fabricação do cimento, podendo abaixar a temperatura do forno e diminuir o consumo de combustível, trazendo benefícios econômicos e também ambientais, além da redução da emissão de gás carbônico (CO2) para a atmosfera”, afirma.
Com os conhecimentos adquiridos dentro do setor cimenteiro, Chotoli também realizou aplicações em cimentos especiais, que segundo ele, o Brasil tem grande potencial de consumir. O cimento sulfoaluminoso, por exemplo, tem sido utilizado em outros países desde a década de 70 e tem sido produzido a partir de resíduos contendo elevados teores de enxofre.
Para Chotoli, a experiência proporcionada pelo PDCE contribuiu ainda mais com suas atividades dentro do laboratório. Ele elogia a estrutura física e administrativa do Instituto comparado com outros internacionais visitado por ele. “O IPT tem o diferencial da multidisciplinaridade com uma dinâmica maior que em outros lugares”, declara. O pesquisador conta que essa foi uma oportunidade profissional e pessoal enriquecedora em sua vida, já que pôde aprimorar outra língua e conhecer mais sobre a cultura do país, enquanto estudava tecnologias disponíveis em sua área de atuação.
Chotoli ficou em treinamento na Universidade de Aveiro (Portugal) para interagir com grupo de pesquisa na área de cerâmica e vidro, que tem trabalhado com produção de cimentos Portland e especiais, e cimento sulfoaluminoso. Esteve também na Universidade de Málaga (Espanha), para conhecer novos laboratórios e obter conhecimento especifico em interpretação de ensaios de difração de raios X em cimentos especiais.
Foco de seu estudo, o clínquer, é o principal constituinte na fabricação de cimento, e utiliza diversos recursos naturais para sua obtenção, tais como calcário, argila, minérios de ferro, bauxita e gipsita. O grande desafio do pesquisador no exterior foi aperfeiçoar as técnicas de preparação de clínquer em escala de laboratório, incluindo cálculo e previsão teórica para dosagem das matérias primas, mistura e homogeneização, calcinação e verificação da composição mineralógica obtida no final do processo, por meio de difração de raios X.
O treinamento também teve como foco substituir parte dos minerais naturais, tradicionalmente utilizados, por resíduos industriais, contribuindo com questões ambientais, energéticas e econômicas. “A qualidade dos clínqueres que utiliza resíduos industriais é quase a mesma", afirma Chotoli, que tem a intenção de dar continuidade do estudo no IPT, por meio de projetos internos, de fomento ou parceria com clientes.
Ele explica que o meio ambiente é poupado quando os recursos naturais são substituídos por resíduos industriais, além de reaproveitar esses resíduos e evitar que sejam descartados em aterros. “Alguns dos materiais residuais têm propriedades que funcionam como mineralizante no procedimento de fabricação do cimento, podendo abaixar a temperatura do forno e diminuir o consumo de combustível, trazendo benefícios econômicos e também ambientais, além da redução da emissão de gás carbônico (CO2) para a atmosfera”, afirma.
Com os conhecimentos adquiridos dentro do setor cimenteiro, Chotoli também realizou aplicações em cimentos especiais, que segundo ele, o Brasil tem grande potencial de consumir. O cimento sulfoaluminoso, por exemplo, tem sido utilizado em outros países desde a década de 70 e tem sido produzido a partir de resíduos contendo elevados teores de enxofre.
Para Chotoli, a experiência proporcionada pelo PDCE contribuiu ainda mais com suas atividades dentro do laboratório. Ele elogia a estrutura física e administrativa do Instituto comparado com outros internacionais visitado por ele. “O IPT tem o diferencial da multidisciplinaridade com uma dinâmica maior que em outros lugares”, declara. O pesquisador conta que essa foi uma oportunidade profissional e pessoal enriquecedora em sua vida, já que pôde aprimorar outra língua e conhecer mais sobre a cultura do país, enquanto estudava tecnologias disponíveis em sua área de atuação.