Treinamento em área de risco

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Fontes: Portal do Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura de Santos

No sábado, primeiro de dezembro, foi dado o início da Operação Verão 2012/2013, operada pela Defesa Civil do Estado de São Paulo, com apoio das Defesas Civis Municipais e de técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e do Instituto Geológico (IG). Em seu primeiro dia, a cidade de Santos foi escolhida para um exercício simulado de desocupação e o terreno para treinamento da população e da equipe de socorro foi o Morro do Marapé, classificado como ambiente de risco muito alto, com grande probabilidade de escorregamento e rolamento de blocos rochosos.

Treinamento dos moradores incluiu palestra da Defesa Civil Estadual e exibição do vídeo do IPT sobre riscos e prevenção
Treinamento dos moradores incluiu palestra da Defesa Civil Estadual e exibição do vídeo do IPT sobre riscos e prevenção
Técnicos da Defesa Civil e do IPT, que concluiu este ano a “Atualização do Plano Municipal de Redução de Riscos para o Município de Santos”, caminharam pelas encostas que abrigam uma média de 100 moradias. O exercício mobilizou famílias que vivem em áreas mapeadas no atual PMRR (Plano Municipal de Redução de Riscos). No total, o plano indica 22 áreas e 104 setores divididos entre riscos muito alto, alto, médio e baixo. Para cada um são indicadas intervenções que vão de limpeza de terreno a obras de drenagem até remoção de famílias.

A Defesa Civil trabalha com quatro níveis de operação: ‘observação’ (acompanhamento intensivo do nível de chuva e vistorias nos morros), ‘atenção’ (acumulado de 100 mm em 72 horas); ‘alerta’ (sinais de escorregamentos, frente fria de longa duração e acumulado superior a 100 mm, com remoção preventiva) e ‘alerta máximo’ (registro de escorregamentos generalizados, com necessidade de remoções). O simulado ensinou aos moradores, já previamente convidados a participar, como se dá a remoção preventiva em área de risco alto e em situação de alerta. “Neste caso, simulamos como os moradores devem deixar suas casas para garantir a própria segurança e a dos familiares”, explica o chefe da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias.

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Os técnicos bateram na porta dos moradores e pediram para que eles se retirassem, entregando um adesivo da Defesa Civil para identificação, como aconteceria em um caso real de chuva forte. Na sequência, os participantes desceram o morro e dirigiram-se à sede da escola de samba União Imperial para assistir à palestra da Defesa Civil Estadual e ao vídeo do IPT sobre riscos e prevenção.

“Este exercício dá início à nossa Operação Verão, que é um acompanhamento mais crítico em época de chuvas; este simulado tem o objetivo de preparar as comunidades para atuarem em uma desocupação caso se faça necessária”, explica o diretor estadual da Defesa Civil, Major Walter Nyakas Júnior, que também recordou que a operação se dará, inicialmente, no período de 1º de dezembro a 30 de março. “A operação é um momento em que a gente fica muito mais atento às condições meteorológicas. Ela funciona em cima de planos preventivos da Defesa Civil que abrangem os municípios mais vulneráveis do estado sob três aspectos: acompanhamento meteorológico, vistoria de campo e acompanhamento de índices pluviométricos”, esclarece.

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