Indicadores ambientais aplicados à gestão municipal é o tema do capítulo escrito por dois pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) no livro ‘Indicadores de Sustentabilidade & Gestão Ambiental’, lançado durante encontro acadêmico internacional realizado na última quinta-feira, oito de novembro. O mais recente volume da Coleção Ambiental é uma iniciativa multidisciplinar da Faculdade de Saúde Pública e da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), reunindo estudos, pesquisas e experiências de professores e profissionais do Brasil, América Latina e Europa.
A partir de um fenômeno intrinsicamente complexo, é possível fazer a sua ‘tradução’ em um parâmetro ou número de maneira simplificada para que ele seja comunicado a um público mais amplo e funcione na tomada de decisões: é este o conceito de indicador. Os geólogos Omar Yazbek Bitar e Tania de Oliveira Braga, do Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas do IPT, discutem no livro a necessidade de inclusão dos indicadores em um sistema de gestão para que eles funcionem como ferramentas em processos de avaliação ambiental e não como um fim em si próprio.
“Existe um grande número de indicadores disponível na literatura técnico-científica, mas o importante é escolher aqueles que serão úteis para um determinado sistema de avaliação ambiental”, explica Bitar. “Não é possível trabalhar com todos eles simultaneamente e discutimos no livro os critérios para a sua seleção, sendo o mais importante a utilidade para gestão”.
Os principais projetos executados pelo IPT em gestão ambiental nos últimos anos estiveram voltados a estudos em municípios e bacias hidrográficas. Os autores destacam na publicação a participação do Instituto para a aplicação do modelo de avaliação ambiental integrada Geo Cidades à capital paulista, realizado entre 2002 e 2004 no âmbito da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Esta foi uma iniciativa derivada do Projeto Geo Mundo, iniciado em 1995 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), com o objetivo de produzir a avaliação contínua do estado do meio ambiente global, regional e nacional por meio de processos participativos e de parcerias institucionais.
Os critérios para a seleção de indicadores ambientais estabelecidos no modelo do PNUMA abrangem a relevância política e a utilidade para o usuário, a consistência analítica, a mensurabilidade, a facilidade de compreensão, a confiabilidade, a transversalidade, a universalidade e a disponibilidade de dados.
A concepção empregada no caso de São Paulo requereu a adoção de abrangências espaciais em diferentes escalas territoriais. Isso foi realizado para todos os indicadores ambientais propostos a fim de que estivessem representados tanto em nível municipal quanto de subprefeituras (31) e de distritos (96). “Importante no projeto foi entender os desafios relevantes a serem acompanhados e a intervenção por parte da sociedade para a busca de indicadores que permitissem caracterizar os problemas de maneira simplificada”, afirma o pesquisador, lembrando que o IPT está colaborando na realização de um novo relatório Geo Cidades, desta vez no município de São Bernardo do Campo, a ser concluído no primeiro semestre de 2013.
A partir de um fenômeno intrinsicamente complexo, é possível fazer a sua ‘tradução’ em um parâmetro ou número de maneira simplificada para que ele seja comunicado a um público mais amplo e funcione na tomada de decisões: é este o conceito de indicador. Os geólogos Omar Yazbek Bitar e Tania de Oliveira Braga, do Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas do IPT, discutem no livro a necessidade de inclusão dos indicadores em um sistema de gestão para que eles funcionem como ferramentas em processos de avaliação ambiental e não como um fim em si próprio.
“Existe um grande número de indicadores disponível na literatura técnico-científica, mas o importante é escolher aqueles que serão úteis para um determinado sistema de avaliação ambiental”, explica Bitar. “Não é possível trabalhar com todos eles simultaneamente e discutimos no livro os critérios para a sua seleção, sendo o mais importante a utilidade para gestão”.
Os principais projetos executados pelo IPT em gestão ambiental nos últimos anos estiveram voltados a estudos em municípios e bacias hidrográficas. Os autores destacam na publicação a participação do Instituto para a aplicação do modelo de avaliação ambiental integrada Geo Cidades à capital paulista, realizado entre 2002 e 2004 no âmbito da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Esta foi uma iniciativa derivada do Projeto Geo Mundo, iniciado em 1995 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), com o objetivo de produzir a avaliação contínua do estado do meio ambiente global, regional e nacional por meio de processos participativos e de parcerias institucionais.
Os critérios para a seleção de indicadores ambientais estabelecidos no modelo do PNUMA abrangem a relevância política e a utilidade para o usuário, a consistência analítica, a mensurabilidade, a facilidade de compreensão, a confiabilidade, a transversalidade, a universalidade e a disponibilidade de dados.
A concepção empregada no caso de São Paulo requereu a adoção de abrangências espaciais em diferentes escalas territoriais. Isso foi realizado para todos os indicadores ambientais propostos a fim de que estivessem representados tanto em nível municipal quanto de subprefeituras (31) e de distritos (96). “Importante no projeto foi entender os desafios relevantes a serem acompanhados e a intervenção por parte da sociedade para a busca de indicadores que permitissem caracterizar os problemas de maneira simplificada”, afirma o pesquisador, lembrando que o IPT está colaborando na realização de um novo relatório Geo Cidades, desta vez no município de São Bernardo do Campo, a ser concluído no primeiro semestre de 2013.