Riscos atualizados em Santos

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Foi realizada na noite de ontem, 08 de novembro, uma audiência pública para a apresentação dos resultados do projeto "Atualização do Plano Municipal de Redução de Riscos para o Município de Santos”. A reunião ocorreu na Igreja São João Batista, localizada no bairro Morro Nova Cintra, uma das 22 áreas analisadas, e os detalhes do estudo foram mostrados pela
Pesquisadora Kátia Canil apresentou os resultados do levantamento na Igreja São João Batista, localizada em uma das áreas mapeadas
Pesquisadora Kátia Canil apresentou os resultados do levantamento na Igreja São João Batista, localizada em uma das áreas mapeadas
geógrafa e pesquisadora do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Kátia Canil, e pela equipe técnica da Defesa Civil, responsável pela elaboração do levantamento com o IPT.

O projeto foi realizado com recursos do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (Patem), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, e da Prefeitura de Santos. O levantamento teve início com a revisão do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), feito em 2005 também pelo Laboratório de Riscos Ambientais. Em seguida, com a participação da equipe técnica da prefeitura, foram realizadas as vistorias e o mapeamento de áreas de risco em encostas íngremes, com possibilidade de deslizamentos, em vários bairros situados em regiões de morros. Foram identificados os processos e delimitados os setores e respectivos graus de risco, com recomendações para intervenções estruturais, e a estimativa de custos para os setores mais críticos.

Dentro das 22 áreas de risco analisadas, 104 setores de risco foram identificados e classificados em 22 de risco muito alto (R4), 44 de risco alto (R3), 37 de risco médio (R2) e um de risco baixo (R1), abrangendo em torno de 11,4 mil moradias.

As informações do novo levantamento já foram incorporadas ao SIG Santos, sistema de informações geográficas da prefeitura. “O PMRR é um instrumento que fortalece as ações para o gerenciamento das áreas de risco, tanto do ponto de vista das medidas estruturais, como obras de contenção e reurbanização com regularização fundiária, quanto das não estruturais, como a elaboração do plano diretor e a implantação de um centro de gerenciamento de riscos”, afirmou Kátia.

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