Conhecimento e sensibilidade

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A nova diretora de inovação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Zehbour Panossian, é a primeira pesquisadora a assumir um cargo na diretoria executiva do Instituto, ao longo de seus 113 anos de história.

Zepir: ‘Quero ampliar a minha visão e por isso é importante que eu converse com as pessoas da comunidade do IPT’
Zepir: ‘Quero ampliar a minha visão e por isso é importante que eu converse com as pessoas da comunidade do IPT’
Com uma trajetória de sucesso à frente do Laboratório de Corrosão e Proteção (LCP) do IPT, que em 2009 foi remodelado com investimento de R$ 11,8 milhões da Petrobras, ‘Zepir’, como é conhecida na comunidade do IPT, pretende agora contribuir para o crescimento do Instituto e para difundir entre a comunidade o espírito de colaboração que sempre norteou seu trabalho como pesquisadora.

“Entrei no IPT para ser pesquisadora até ter bengala na mão, mas achei que poderia ajudar a nova diretoria e aceitei o convite porque ele veio do professor Landgraf”, afirma Zepir, em referência ao novo diretor-presidente do Instituto, Fernando Landgraf, que assumiu o cargo no dia 27 de agosto. “Tenho muita vontade de ajudar o IPT a ser uma grande instituição, juntar todos em torno de objetivos comuns, e não ter tantas diferenças”, continua a diretora.

“O papel da Zepir como geradora de receita, conhecimento e inovação foi determinante para sua indicação à diretoria”, afirma Landgraf.

“Além de uma pesquisadora de renome internacional, a Zepir tem grande senso de organização e também disposição para o trabalho”, diz Carlos Daher Padovezi, diretor de operações e negócios. “Sem dúvida, ela está trazendo uma boa energia para a diretoria e com certeza vamos colher frutos dessa convivência”, diz Padovezi.

O diretor financeiro e administrativo do IPT, Altamiro Francisco da Silva, concorda com a opinião de Padovezi, e também diz ter boas expectativas com a chegada de Zepir à diretoria.

Segundo o diretor de pessoas, sistemas e suprimentos, Walter Furlan, a presença de mulheres em cargos de direção e coordenação é uma tendência natural no IPT. “Hoje, quase 50% dos diretores de centro são mulheres”, afirma Furlan, destacando que o maior equilíbrio entre gêneros nos cargos estratégicos é a consagração de uma visão do Instituto mais sintonizada com os dias atuais.

Antes da chegada de Zepir à diretoria de inovação, apenas a economista Denise Rodrigues, que não era pesquisadora do IPT, ocupou uma posição na diretoria executiva do Instituto, entre 2007 e 2009, na época à frente da diretoria de política industrial e tecnológica, que depois passou a ser denominada de diretoria de gestão estratégica.

Zepir conta que para promover o trabalho com inovação no Instituto é importante encarar essa área como alvo de produção de conhecimento: “Você faz pesquisa, se atualiza, participa de congressos, conversa e vê o que está sendo feito. É importante reunir informações antes de qualquer coisa. Como diretora, quero ampliar a minha visão e por isso é importante que eu converse com as pessoas da comunidade do IPT; para fazer a inovação, precisamos de todo o grupo, não dá para fazer inovação sozinha”.

Zepir herda da gestão anterior na sua diretoria os indicadores de inovação, como o porcentual de receita oriundo de projetos de P&D, produção de patentes, ensaios inovadores, entre outros. Zepir diz que não só manterá esse trabalho de avaliação da inovação, como ampliará sua abrangência. Ela diz que, por exemplo, recebeu sugestão da diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE), Mari Katayama, para criar um indicador que reflita a consolidação de inovações incrementais.

A diretora também planeja valorizar o trabalho com projetos internos no IPT, para os quais pretende criar novas modalidades para as próximas chamadas. “Teremos quatro modalidades e também uma discussão mais detalhada; vamos usar o critério do valor teto da modalidade para organizar e, além disso, teremos modalidades com valores acima dos estipulados”, afirma. Zepir acredita que o IPT “se reencontrou” com os projetos internos. “Vou chamar um a um para discutir os problemas que enfrentam, percebendo que seu trabalho foi reconhecido”, afirma.

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