Pela primeira vez no País, a indústria do petróleo pode contar com uma unidade móvel que complementa um laboratório de calibração fixo. Esta facilidade é composta essencialmente por um padrão denominado “provador compacto”, que constitui um braço metrológico móvel do Laboratório de Metrologia de Vazão de Óleo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O provador ganha mobilidade embarcado em um caminhão Munck, que permite transportá-lo e instalá-lo junto ao medidor a ser calibrado, avaliando in loco o desempenho metrológico do sistema de medição.
Uma das principais vantagens da solução é que a calibração do medidor poderá ser feita sob condições reais de processo, com o próprio fluido de operação, considerando sua temperatura, pressão e viscosidade reais, além de levar em conta fatores de influência que afetam o desempenho do medidor e de toda a instrumentação, como configurações da tubulação, válvulas, operador e aspectos climáticos adversos.
Para alguns casos, os resultados obtidos na calibração de um medidor realizada em campo revelam-se significativamente diferentes dos determinados na calibração do mesmo medidor em laboratório, sob condições controladas, mas que não conseguem reproduzir com fidelidade as condições reais existentes em campo.
Por outro lado, um laboratório fixo e equipado como o do IPT permite maior controle do processo de calibração e, consequentemente, maior exatidão e precisão das medições. No laboratório do Instituto, o ambiente totalmente condicionado contribui para a redução das fontes de incerteza, operando com três tipos de óleos e viscosidades sob temperaturas entre 15°C e 40°C, pressão de até 10 bar e seção de testes com 35 metros de comprimento, tubulações em diâmetros de até 16 polegadas e padrão de referência de seis toneladas. Tais características permitem determinar com maior exatidão não somente os parâmetros de uma calibração, mas também investigar os efeitos de diferentes fatores envolvidos na medição e na garantia do escoamento de petróleo e seus derivados.
MOBILIDADE – O grande diferencial do provador compacto do IPT é que ele está conectado diretamente a uma instalação laboratorial fixa de alto padrão, o que agrega confiabilidade às suas medições. Ou seja, a rastreabilidade das calibrações realizadas pelo laboratório móvel está associada aos padrões do laboratório fixo do IPT que, por sua vez, tem como origem os padrões nacionais do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Assim, a comparabilidade de ambas as medições é garantida porque provêm da mesma origem na árvore metrológica. “Trata-se do primeiro laboratório no País a dispor de instalações fixas e móveis”, afirma o diretor do Centro de Metrologia de Fluidos, Kazuto Kawakita.
Segundo Kawakita, ainda não foi realizado no Brasil qualquer estudo consistente sobre as diferenças decorrentes das calibrações de medidores de vazão efetuadas em laboratório em relação àquelas realizadas sob condições reais de operação no campo. “Nesse sentido, a intenção é desenvolver um projeto para a indústria do petróleo com o objetivo de avaliar as vantagens e as desvantagens das calibrações realizadas em campo e em laboratório. Levamos em conta o fato de que, a depender da tecnologia de medição utilizada, uma calibração de um medidor de vazão de óleo sob condições diferentes das de operação pode induzir o usuário a cometer um erro involuntário na medição, provocando prejuízos em toda a cadeia produtiva. Este projeto de investigação deve ser abrangente, pois necessita contemplar as diferentes tecnologias de medição de vazão utilizadas na indústria como a ultrassônica, a volumétrica e a mássica, entre outras.”
Uma das principais vantagens da solução é que a calibração do medidor poderá ser feita sob condições reais de processo, com o próprio fluido de operação, considerando sua temperatura, pressão e viscosidade reais, além de levar em conta fatores de influência que afetam o desempenho do medidor e de toda a instrumentação, como configurações da tubulação, válvulas, operador e aspectos climáticos adversos.
Para alguns casos, os resultados obtidos na calibração de um medidor realizada em campo revelam-se significativamente diferentes dos determinados na calibração do mesmo medidor em laboratório, sob condições controladas, mas que não conseguem reproduzir com fidelidade as condições reais existentes em campo.
Por outro lado, um laboratório fixo e equipado como o do IPT permite maior controle do processo de calibração e, consequentemente, maior exatidão e precisão das medições. No laboratório do Instituto, o ambiente totalmente condicionado contribui para a redução das fontes de incerteza, operando com três tipos de óleos e viscosidades sob temperaturas entre 15°C e 40°C, pressão de até 10 bar e seção de testes com 35 metros de comprimento, tubulações em diâmetros de até 16 polegadas e padrão de referência de seis toneladas. Tais características permitem determinar com maior exatidão não somente os parâmetros de uma calibração, mas também investigar os efeitos de diferentes fatores envolvidos na medição e na garantia do escoamento de petróleo e seus derivados.
MOBILIDADE – O grande diferencial do provador compacto do IPT é que ele está conectado diretamente a uma instalação laboratorial fixa de alto padrão, o que agrega confiabilidade às suas medições. Ou seja, a rastreabilidade das calibrações realizadas pelo laboratório móvel está associada aos padrões do laboratório fixo do IPT que, por sua vez, tem como origem os padrões nacionais do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Assim, a comparabilidade de ambas as medições é garantida porque provêm da mesma origem na árvore metrológica. “Trata-se do primeiro laboratório no País a dispor de instalações fixas e móveis”, afirma o diretor do Centro de Metrologia de Fluidos, Kazuto Kawakita.
Segundo Kawakita, ainda não foi realizado no Brasil qualquer estudo consistente sobre as diferenças decorrentes das calibrações de medidores de vazão efetuadas em laboratório em relação àquelas realizadas sob condições reais de operação no campo. “Nesse sentido, a intenção é desenvolver um projeto para a indústria do petróleo com o objetivo de avaliar as vantagens e as desvantagens das calibrações realizadas em campo e em laboratório. Levamos em conta o fato de que, a depender da tecnologia de medição utilizada, uma calibração de um medidor de vazão de óleo sob condições diferentes das de operação pode induzir o usuário a cometer um erro involuntário na medição, provocando prejuízos em toda a cadeia produtiva. Este projeto de investigação deve ser abrangente, pois necessita contemplar as diferentes tecnologias de medição de vazão utilizadas na indústria como a ultrassônica, a volumétrica e a mássica, entre outras.”