Desempenho térmico

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Desde a década de 70, o Laboratório de Conforto Ambiental (LCA) do Centro Tecnológico do Ambiente Construído (CETAC), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), tem desenvolvido trabalhos relacionados ao conforto ambiental e conservação de energia em edifícios.

Dentre as atividades desenvolvidas destacam-se: avaliação do desempenho térmico e energético de edifícios por meio de simulações computacionais e medições no local; avaliação de condições de conforto térmico e de estresse de calor e de frio em ambientes de trabalho; determinação de propriedades térmicas de materiais em laboratório.

Empreendimento da CDHU: estudos proporcionam moradia com características de conforto. Foto: Clovis Deangelo
Empreendimento da CDHU: estudos proporcionam moradia com características de conforto. Foto: Clovis Deangelo
“O laboratório promove o aprimoramento do desempenho térmico e energético de edifícios, inclusive com sistemas construtivos inovadores”, afirma a pesquisadora Maria Akutsu, responsável pelo LCA, lembrando que esses trabalhos podem ser desenvolvidos para projetos com e sem ar-condicionado, buscando sempre o melhor resultado em termos de conservação de energia e conforto do usuário. Para isso, tem sido fundamental a utilização de softwares de simulação, seja para a determinação do comportamento térmico da edificação e/ou do seu consumo energético, seja para a definição de estratégias de ventilação dos ambientes, enfatiza a pesquisadora.

Os conhecimentos gerados em mais de 30 anos de atuação, colocam o LCA como referência em se tratando de desempenho térmico de edifícios, em especial, com relação à Norma “ABNT NBR 15.575 – Edifícios Habitacionais de Até Cinco Pavimentos: Desempenho”. Esta norma estabelece métodos e critérios para a avaliação do desempenho térmico de habitações, englobando um método prescritivo, considerando apenas as propriedades térmicas das paredes e da cobertura, e um método detalhado, que prevê a realização de simulações computacionais do comportamento térmico do edifício.

Publicada em maio de 2008, a norma entrou em vigor em maio de 2010, mas seu impacto no setor da construção civil ainda não tem todo o alcance previsto, uma vez que sua exigência abrangerá os projetos que forem protocolados depois de março de 2013. Entretanto, já é utilizada como base para a avaliação de desempenho de edifícios no âmbito do Sistema Nacional de Avaliações Técnicas (SINAT), que exige que sistemas construtivos inovadores sejam submetidos a avaliações de desempenho. Os documentos de avaliação técnica, quando demonstram a adequação do sistema construtivo, são utilizados por órgãos governamentais e financiadores, como a Caixa Econômica Federal, na aprovação de financiamentos.

Da mesma forma, o LCA está preparado para atuar como laboratório de avaliação no âmbito da concessão de selos de alta performance energética, como o ‘Procel Edifica’.

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