Uma reunião estratégica para o segmento de sistemas de aquecimento de água com coletores solares foi realizada no dia 16 de fevereiro no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para mobilizar a indústria e discutir propostas em torno das novas diretrizes de certificação de conformidade e qualidade que deverão ser adotadas na fabricação desses sistemas.
A mudança permitirá que o consumidor adquira produtos (coletores solares e reservatório térmico acoplado) com mais respaldado técnico. Apesar de já existir o selo de eficiência energética nesse segmento, o novo programa está alterando os requisitos de desempenho para padrões mais elevados e de caráter compulsório.
O encontro teve a participação de 70 pessoas, a maior parte delas representantes da indústria de coletores, e foi articulado pelo IPT com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Eletrobras, Laboratório Green Solar (PUC Minas) e Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).
O foco das apresentações e debates foram as novas regulamentações que estão sob consulta pública, etapa que expira no dia 17 de março deste ano. Esses instrumentos são o Regulamento Técnico de Qualidade (RTQ) para Sistemas e Equipamentos de Aquecimento Solar de Água, que reúne requisitos e normas do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE Solar); e a Portaria Inmetro/MDIC nº 7, que aprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para esses sistemas.
Com a consolidação dessas regras, os fabricantes deverão reformular seus produtos, o que representará um salto de qualidade para o setor. O Inmetro nomeará Organismos de Certificação de Produtos (OCPs) para fazer o meio de campo entre a indústria e os laboratórios, que realizarão os ensaios previstos nos novos instrumentos legais. Os OCPs vão monitorar a implantação das regras, bem como prestar consultoria e atestar a capacitação dos laboratórios para realizar ensaios, seguindo um padrão interlaboratorial, como já ocorre em outras atividades da indústria acompanhadas pelo Inmetro.
O selo de eficiência energética que será concedido classificará os aquecedores entre as categorias ‘A’ e ‘E’, seguindo o padrão gráfico que o consumidor já conhece de outros produtos.
O IPT atuará em apoio à indústria realizando os ensaios previstos na nova regulamentação. O Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento (LIP), ligado ao Centro de Tecnologia do Ambiente Construído (Cetac), vem passando por um processo de modernização com investimento de R$ 3,5 milhões, que viabilizou a instalação de um simulador solar em seu campus na Cidade Universitária. O Instituto também desenvolveu instrumentação de campo para testar a eficiência de coletores.
Assim que a Portaria nº 7 entrar em vigor, os fabricantes terão 24 meses para adaptar os produtos às novas exigências e 30 meses para eliminar os estoques antigos. O comércio, por sua vez, terá 36 meses para esgotar seus estoques com os componentes antigos.
Segundo as pesquisas de mercado da Abrava realizadas em 2011, o mercado de sistemas coletores no País deve ter um crescimento de 20% ao ano nos próximos quatro anos, seguindo a tendência de expansão da economia brasileira. As perspectivas de um mercado promissor atraem inclusive a atenção de novas empresas, como a alemã Bosh, que pretende entrar nesse segmento, instalando uma fábrica no País.
A mudança permitirá que o consumidor adquira produtos (coletores solares e reservatório térmico acoplado) com mais respaldado técnico. Apesar de já existir o selo de eficiência energética nesse segmento, o novo programa está alterando os requisitos de desempenho para padrões mais elevados e de caráter compulsório.
O encontro teve a participação de 70 pessoas, a maior parte delas representantes da indústria de coletores, e foi articulado pelo IPT com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Eletrobras, Laboratório Green Solar (PUC Minas) e Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).
O foco das apresentações e debates foram as novas regulamentações que estão sob consulta pública, etapa que expira no dia 17 de março deste ano. Esses instrumentos são o Regulamento Técnico de Qualidade (RTQ) para Sistemas e Equipamentos de Aquecimento Solar de Água, que reúne requisitos e normas do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE Solar); e a Portaria Inmetro/MDIC nº 7, que aprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para esses sistemas.
Com a consolidação dessas regras, os fabricantes deverão reformular seus produtos, o que representará um salto de qualidade para o setor. O Inmetro nomeará Organismos de Certificação de Produtos (OCPs) para fazer o meio de campo entre a indústria e os laboratórios, que realizarão os ensaios previstos nos novos instrumentos legais. Os OCPs vão monitorar a implantação das regras, bem como prestar consultoria e atestar a capacitação dos laboratórios para realizar ensaios, seguindo um padrão interlaboratorial, como já ocorre em outras atividades da indústria acompanhadas pelo Inmetro.
O selo de eficiência energética que será concedido classificará os aquecedores entre as categorias ‘A’ e ‘E’, seguindo o padrão gráfico que o consumidor já conhece de outros produtos.
O IPT atuará em apoio à indústria realizando os ensaios previstos na nova regulamentação. O Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento (LIP), ligado ao Centro de Tecnologia do Ambiente Construído (Cetac), vem passando por um processo de modernização com investimento de R$ 3,5 milhões, que viabilizou a instalação de um simulador solar em seu campus na Cidade Universitária. O Instituto também desenvolveu instrumentação de campo para testar a eficiência de coletores.
Assim que a Portaria nº 7 entrar em vigor, os fabricantes terão 24 meses para adaptar os produtos às novas exigências e 30 meses para eliminar os estoques antigos. O comércio, por sua vez, terá 36 meses para esgotar seus estoques com os componentes antigos.
Segundo as pesquisas de mercado da Abrava realizadas em 2011, o mercado de sistemas coletores no País deve ter um crescimento de 20% ao ano nos próximos quatro anos, seguindo a tendência de expansão da economia brasileira. As perspectivas de um mercado promissor atraem inclusive a atenção de novas empresas, como a alemã Bosh, que pretende entrar nesse segmento, instalando uma fábrica no País.