O Laboratório de Energia Térmica, Motores, Combustíveis e Emissões (LETMCE) do IPT dispõe de metodologia e equipamentos de ponta para monitorar emissões industriais, visando medidas de controle. É o caso, por exemplo, do laboratório móvel equipado com sistemas de visualização, aquisição de dados e analisadores contínuos para a medição da composição dos gases em chaminés e no interior de equipamentos industriais de combustão. Esse laboratório móvel foi utilizado em medições feitas na unidade industrial da Samarco na cidade de Anchieta (ES), que possui três fornos de pelotização de minério de ferro.
Os gases da combustão de efluentes dos fornos são lançados na atmosfera através de chaminés, formando plumas de coloração muitas vezes amarelada. Para investigar essa ocorrência, mais comum na unidade 3, técnicos do IPT realizaram um conjunto de medições nos fornos da indústria.
O trabalho de campo, realizado num período de aproximadamente duas semanas, contou com as medições da concentração nos gases de partículas totais (“PM”) e de partículas com diâmetro aerodinâmico inferior a 2,5 µm (“PM 2,5”) feitas pela empresa Aqua Ambiental em paralelo às determinações do IPT. A empresa ATS4i Engenharia, Estudos e Projetos também participou do planejamento e acompanhamento de parte das medições, assim como nas discussões dos resultados obtidos.
A investigação realizada mostrou que a coloração amarelada das plumas é devida à presença de óxido de nitrogênio (NO) nos gases emitidos pelos fornos. “O óxido de nitrogênio no ar ambiente participa de uma série de reações fotoquímicas originando uma atmosfera fortemente oxidante, denominada smog, na qual é encontrado grande número de substâncias, entre elas o NO2 e seu dímero, o N2O4, aos quais é atribuída coloração marrom-castanho-avermelhada”, informa Renato Vergnhanini Filho, pesquisador do IPT. O fato da coloração amarelada da pluma se limitar ao forno 3 – prossegue Vergnhanini – ou nele ser mais frequente ou mais intensa, deve-se à maior concentração de NO nos gases desse forno.
Segundo Vergnhanini, a possibilidade de que a coloração amarelada das plumas pudesse ser atribuída à presença nos gases de partículas de pequeno diâmetro (abaixo de 2,5 µm) foi descartada devido às baixas concentrações encontradas. “A emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) por processos de combustão é devido a reações envolvendo oxigênio e nitrogênio do ar ou do combustível, e deve ficar abaixo do valor estabelecido pela legislação nacional (Conama) que, para fornos de pelotização, é de 700 mg/Nm3.”
Os gases da combustão de efluentes dos fornos são lançados na atmosfera através de chaminés, formando plumas de coloração muitas vezes amarelada. Para investigar essa ocorrência, mais comum na unidade 3, técnicos do IPT realizaram um conjunto de medições nos fornos da indústria.
O trabalho de campo, realizado num período de aproximadamente duas semanas, contou com as medições da concentração nos gases de partículas totais (“PM”) e de partículas com diâmetro aerodinâmico inferior a 2,5 µm (“PM 2,5”) feitas pela empresa Aqua Ambiental em paralelo às determinações do IPT. A empresa ATS4i Engenharia, Estudos e Projetos também participou do planejamento e acompanhamento de parte das medições, assim como nas discussões dos resultados obtidos.
A investigação realizada mostrou que a coloração amarelada das plumas é devida à presença de óxido de nitrogênio (NO) nos gases emitidos pelos fornos. “O óxido de nitrogênio no ar ambiente participa de uma série de reações fotoquímicas originando uma atmosfera fortemente oxidante, denominada smog, na qual é encontrado grande número de substâncias, entre elas o NO2 e seu dímero, o N2O4, aos quais é atribuída coloração marrom-castanho-avermelhada”, informa Renato Vergnhanini Filho, pesquisador do IPT. O fato da coloração amarelada da pluma se limitar ao forno 3 – prossegue Vergnhanini – ou nele ser mais frequente ou mais intensa, deve-se à maior concentração de NO nos gases desse forno.
Segundo Vergnhanini, a possibilidade de que a coloração amarelada das plumas pudesse ser atribuída à presença nos gases de partículas de pequeno diâmetro (abaixo de 2,5 µm) foi descartada devido às baixas concentrações encontradas. “A emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) por processos de combustão é devido a reações envolvendo oxigênio e nitrogênio do ar ou do combustível, e deve ficar abaixo do valor estabelecido pela legislação nacional (Conama) que, para fornos de pelotização, é de 700 mg/Nm3.”