Avaliação de texturas acrílicas

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A equipe técnica do Laboratório de Materiais de Construção Civil, vinculado ao Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura do IPT, o CT-Obras, desenvolve estudos desde 2007 para adequação dos métodos de ensaios que permitam avaliar texturas acrílicas. Segundo o pesquisador responsável pela coordenação dos estudos, Osmar Hamilton Becere, o objetivo é avaliar esse tipo de acabamento imobiliário considerando as condições climáticas que predominam no Brasil: “A metodologia foi elaborada a partir de normalização estrangeira, consubstanciada com a experiência do Instituto. Permite diferenciar os produtos em função de seu desempenho”, afirma ele.

Segundo Becere, a perspectiva de uso das texturas acrílicas no Brasil é ascendente e promissora. O uso das texturas tem se difundido tanto nas novas edificações quanto nas atividades de manutenção e recuperação dos revestimentos de fachadas, onde as texturas acrílicas têm dado uma contribuição importante ao sistema de revestimento.

O material apresenta durabilidade superior à das tintas imobiliárias, capacidade de correção de pequenas irregularidades do substrato, boa elasticidade e resistência à penetração de água. “Porém, diante da falta de normalização que estabeleça requisitos e critérios de desempenho e da grande quantidade de produtos no mercado, fica por conta do consumidor escolher e exigir certificações de produtos dos fabricantes”, explica ele. “Só não devem condicionar a escolha exclusivamente com base no preço, para não terem
Perspectiva de uso de texturas acrílicas é promissora no Brasil, mas escolha de produtos baseada somente no preço pode trazer problemas
Perspectiva de uso de texturas acrílicas é promissora no Brasil, mas escolha de produtos baseada somente no preço pode trazer problemas
surpresas desagradáveis mais tarde.”

TEXTURAS ACRÍLICAS – Também conhecidas no mercado da construção civil como revestimentos de ligantes sintéticos, poliméricos, acrílicos ou de quartzo, as texturas acrílicas integram a linha de produtos formulados à base de um ligante polimérico, ou resina, geralmente de natureza acrílica ou acrílico-estirenada em emulsão aquosa com cargas minerais, pigmentos e aditivos.

São produtos prontos para uso que começaram a ser fabricados no Brasil na década de 1960 com base em tecnologia europeia e, à margem da normalização, conquistaram parcelas importantes do mercado nacional na construção civil como acabamento final de fachadas.

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