Na busca de capacitação teórica e, principalmente prática, das técnicas eletroquímicas localizadas para o estudo da corrosão, Gislaine M. Bragagnolo Nunes, pesquisadora do Laboratório de Corrosão e Proteção (LCP) do CINTEQ, esteve em Portugal, de setembro de 2011 a janeiro deste ano, por meio do Programa de Desenvolvimento e Capacitação no Exterior (PDCE), e trouxe uma rica bagagem em técnicas avançadas para o laboratório de sua área de atuação.
Durante quatro meses, a pesquisadora ficou em treinamento nos Laboratórios do Grupo de Estudos de Corrosão e Efeitos Ambientais (GECEA), do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa. Sua orientadora, Dra. Alda M. Simões, professora do IST e presidente do Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies (ICEMS) do IST, propôs o estudo de três diferentes técnicas localizadas. A pesquisadora foi treinada no equipamento Uniscan Electrochemical Workstation M-370, idêntico ao adquirido pelo IPT em 2008, durante projeto de ampliação do LCP por meio da Rede Temática em Tecnologia de Materiais, Equipamentos e Controle de Corrosão da Petrobras. Em Portugal, Gislaine teve a oportunidade de trabalhar com técnicas que, até então, não tinha o domínio e trazê-las para o conhecimento de sua equipe.
Dentro das técnicas estudadas, estão: espectroscopia de impedância eletroquímica local – LEIS (Local Electrochemical Impedance Spectroscopy); técnica de varrimento do eletrodo vibrante – SVET/SVP (Scanning Vibrating Electrode Technique); e Microscópio eletroquímico – SECM (Scanning Electrochemical Microscope).
A princípio, a pesquisadora possuía conhecimento apenas nas técnicas eletroquímicas clássicas, técnicas estas que permitem medir, estudar e acompanhar a corrosão dos materiais metálicos, visto que a corrosão é um fenômeno, quase sempre, de natureza eletroquímica. No entanto, nos últimos anos, muitos pesquisadores estão utilizando as técnicas eletroquímicas localizadas porque elas permitem obter informação sobre os processos eletroquímicos com uma alta resolução espacial. A resolução espacial é conseguida utilizando uma sonda, com diâmetro na ordem de micro a nanômetro, posicionada muito próxima à superfície metálica ativa e que permite mapear toda a superfície, comparando as repostas das diferentes regiões. Com essa técnica é possível, por exemplo, constatar defeitos não vistos a olho nu.
“Com a junção das duas técnicas, clássica e localizada, é possível uma melhor compreensão do processo corrosivo”, afirmou Gislaine. Segundo a pesquisadora, são poucos no Brasil que dominam essas técnicas, mas a tendência é que aconteça cada vez mais a busca por esta informação.
Além do aprendizado e a oportunidade de enriquecer os métodos de pesquisa do Instituto, a pesquisadora ainda aproveitou a viagem para criar laços com especialistas de outro país e elaborar um artigo sobre o assunto estudado. O artigo está sendo escrito em conjunto com a sua orientadora do IST em Portugal, Alda M. Simões, Andreia G. Marques, também do IST, e Zehbour Panossian, pesquisadora do IPT, para ser publicado em uma revista científica internacional.
Gislaine diz que foi uma experiência de vida e profissional muito importante participar do PDCE. Com mestrado em Química, especializada em Eletroquímica, a pesquisadora acredita que fez um treinamento proveitoso para complementar seus conhecimentos. Ela ainda diz que poder implementar essas técnicas no Laboratório de Corrosão e Proteção do IPT será uma realização completa.
Durante quatro meses, a pesquisadora ficou em treinamento nos Laboratórios do Grupo de Estudos de Corrosão e Efeitos Ambientais (GECEA), do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa. Sua orientadora, Dra. Alda M. Simões, professora do IST e presidente do Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies (ICEMS) do IST, propôs o estudo de três diferentes técnicas localizadas. A pesquisadora foi treinada no equipamento Uniscan Electrochemical Workstation M-370, idêntico ao adquirido pelo IPT em 2008, durante projeto de ampliação do LCP por meio da Rede Temática em Tecnologia de Materiais, Equipamentos e Controle de Corrosão da Petrobras. Em Portugal, Gislaine teve a oportunidade de trabalhar com técnicas que, até então, não tinha o domínio e trazê-las para o conhecimento de sua equipe.
Dentro das técnicas estudadas, estão: espectroscopia de impedância eletroquímica local – LEIS (Local Electrochemical Impedance Spectroscopy); técnica de varrimento do eletrodo vibrante – SVET/SVP (Scanning Vibrating Electrode Technique); e Microscópio eletroquímico – SECM (Scanning Electrochemical Microscope).
A princípio, a pesquisadora possuía conhecimento apenas nas técnicas eletroquímicas clássicas, técnicas estas que permitem medir, estudar e acompanhar a corrosão dos materiais metálicos, visto que a corrosão é um fenômeno, quase sempre, de natureza eletroquímica. No entanto, nos últimos anos, muitos pesquisadores estão utilizando as técnicas eletroquímicas localizadas porque elas permitem obter informação sobre os processos eletroquímicos com uma alta resolução espacial. A resolução espacial é conseguida utilizando uma sonda, com diâmetro na ordem de micro a nanômetro, posicionada muito próxima à superfície metálica ativa e que permite mapear toda a superfície, comparando as repostas das diferentes regiões. Com essa técnica é possível, por exemplo, constatar defeitos não vistos a olho nu.
“Com a junção das duas técnicas, clássica e localizada, é possível uma melhor compreensão do processo corrosivo”, afirmou Gislaine. Segundo a pesquisadora, são poucos no Brasil que dominam essas técnicas, mas a tendência é que aconteça cada vez mais a busca por esta informação.
Além do aprendizado e a oportunidade de enriquecer os métodos de pesquisa do Instituto, a pesquisadora ainda aproveitou a viagem para criar laços com especialistas de outro país e elaborar um artigo sobre o assunto estudado. O artigo está sendo escrito em conjunto com a sua orientadora do IST em Portugal, Alda M. Simões, Andreia G. Marques, também do IST, e Zehbour Panossian, pesquisadora do IPT, para ser publicado em uma revista científica internacional.
Gislaine diz que foi uma experiência de vida e profissional muito importante participar do PDCE. Com mestrado em Química, especializada em Eletroquímica, a pesquisadora acredita que fez um treinamento proveitoso para complementar seus conhecimentos. Ela ainda diz que poder implementar essas técnicas no Laboratório de Corrosão e Proteção do IPT será uma realização completa.