O Brasil está bem-posicionado para auxiliar o mundo a encontrar soluções para atender às demandas energéticas: a opinião é do secretário de energia e meio ambiente do estado de Massachusetts (EUA), Richard K. Sullivan Jr, que visitou na tarde de ontem o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O secretário foi recebido pela diretoria executiva e conheceu as instalações do Centro de Engenharia Naval e Oceânica e do futuro prédio de bionanomanufatura, acompanhado de uma comitiva formada por representantes de universidades, instituições de pesquisas, empresas e autoridades governamentais interessados em tecnologias limpas.
Segundo Sullivan, a ausência de reservas de combustíveis fósseis em Massachusetts trouxe a decisão do estado de investir em pesquisas de eficiência energética e de fontes renováveis de energia, como biocombustíveis, solar e eólica. “Muitas vezes, a necessidade direciona os projetos de P&D para as novas tecnologias, e os investimentos no estado são executados hoje por planejamento”, afirmou ele.
O diretor-presidente do IPT, João Fernando Gomes de Oliveira, enfatizou duas vertentes do Instituto em sua apresentação. A primeira relacionou as futuras áreas-chaves de pesquisas no IPT, que incluem tecnologias sustentáveis, como células fotovoltaicas e estruturas leves, bionanotecnologia e exploração do pré-sal; em seguida, detalhou os projetos atuais e futuros em energias limpas, como a instalação do goniofotômetro em 2010, a inauguração do simulador solar em 2012 e, principalmente, o projeto de gaseificação de biomassa.
Entre os participantes da comitiva, a principal apresentação detalhou a atuação do Massachusetts Clean Energy Center, o MassCEC, a primeira agência governamental nos EUA com ações de apoio ao cluster de empresas do segmento de energias limpas dentro do estado. Patrick Cloney, diretor-geral da agência, falou sobre as quatro atuações da instituição, que incluem a geração de energias renováveis (fornecimento de recursos para pesquisas sobre o aquecimento solar de água e os painéis solares fotovoltaicos, por exemplo); treinamento de estudantes e trabalhadores; investimentos em empresas do setor de energias limpas (atualmente, 4.909 em todo o estado) e colaboração para a criação de uma comunidade sustentável de parceiros do segmento, como o Wind Technology Testing Center (WTTC), que oferece uma ampla gama de ensaios em lâminas de turbinas eólicas.
Paralelamente aos investimentos em pesquisas e capacitação, os visitantes mencionaram a importância de ações governamentais em Massachusetts que contemplam legislações ambientais específicas, como a isenção de impostos para os biocombustíveis celulósicos e a exigência do acréscimo de biocomponentes no óleo destinado ao aquecimento das casas e no biodiesel vendido no estado. Para aumentar a quantidade na utilização de fontes renováveis de energia – atualmente, por exemplo, a energia elétrica fornecida no estado tem 67 MW oriundos de energia solar e 44 MW de energia eólica – o secretário Sullivan afirmou que há grandes oportunidades de parceria com o IPT em pesquisas para produção de células solares fotovoltaicas e geração de biocombustíveis.
Participaram também da visita CEOs e fundadores de empresas premiadas por suas iniciativas em energias limpas, como Riccardo Signorelli, diretor-geral e presidente da FastCAP Sytems; Pam Randhawa, presidente da AgroGreen Biofuels, e Bob Connelly, diretor-geral e presidente da Madico, além de Karina Xavier, gerente do programa MIT-Brazil, iniciativa do Massachusetts Institute of Technology que promove a interação da instituição com organizações, pesquisadores e empreendedores brasileiros.
Segundo Sullivan, a ausência de reservas de combustíveis fósseis em Massachusetts trouxe a decisão do estado de investir em pesquisas de eficiência energética e de fontes renováveis de energia, como biocombustíveis, solar e eólica. “Muitas vezes, a necessidade direciona os projetos de P&D para as novas tecnologias, e os investimentos no estado são executados hoje por planejamento”, afirmou ele.
O diretor-presidente do IPT, João Fernando Gomes de Oliveira, enfatizou duas vertentes do Instituto em sua apresentação. A primeira relacionou as futuras áreas-chaves de pesquisas no IPT, que incluem tecnologias sustentáveis, como células fotovoltaicas e estruturas leves, bionanotecnologia e exploração do pré-sal; em seguida, detalhou os projetos atuais e futuros em energias limpas, como a instalação do goniofotômetro em 2010, a inauguração do simulador solar em 2012 e, principalmente, o projeto de gaseificação de biomassa.
Entre os participantes da comitiva, a principal apresentação detalhou a atuação do Massachusetts Clean Energy Center, o MassCEC, a primeira agência governamental nos EUA com ações de apoio ao cluster de empresas do segmento de energias limpas dentro do estado. Patrick Cloney, diretor-geral da agência, falou sobre as quatro atuações da instituição, que incluem a geração de energias renováveis (fornecimento de recursos para pesquisas sobre o aquecimento solar de água e os painéis solares fotovoltaicos, por exemplo); treinamento de estudantes e trabalhadores; investimentos em empresas do setor de energias limpas (atualmente, 4.909 em todo o estado) e colaboração para a criação de uma comunidade sustentável de parceiros do segmento, como o Wind Technology Testing Center (WTTC), que oferece uma ampla gama de ensaios em lâminas de turbinas eólicas.
Paralelamente aos investimentos em pesquisas e capacitação, os visitantes mencionaram a importância de ações governamentais em Massachusetts que contemplam legislações ambientais específicas, como a isenção de impostos para os biocombustíveis celulósicos e a exigência do acréscimo de biocomponentes no óleo destinado ao aquecimento das casas e no biodiesel vendido no estado. Para aumentar a quantidade na utilização de fontes renováveis de energia – atualmente, por exemplo, a energia elétrica fornecida no estado tem 67 MW oriundos de energia solar e 44 MW de energia eólica – o secretário Sullivan afirmou que há grandes oportunidades de parceria com o IPT em pesquisas para produção de células solares fotovoltaicas e geração de biocombustíveis.
Participaram também da visita CEOs e fundadores de empresas premiadas por suas iniciativas em energias limpas, como Riccardo Signorelli, diretor-geral e presidente da FastCAP Sytems; Pam Randhawa, presidente da AgroGreen Biofuels, e Bob Connelly, diretor-geral e presidente da Madico, além de Karina Xavier, gerente do programa MIT-Brazil, iniciativa do Massachusetts Institute of Technology que promove a interação da instituição com organizações, pesquisadores e empreendedores brasileiros.