Uma comitiva formada pela diretoria executiva do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, o Cnpem, conheceu na tarde de ontem a infraestrutura e as competências do Instituto de Pesquisas Tecnológicas em nanotecnologia, biotecnologia e micromanufatura. Os cinco diretores visitaram as instalações do futuro prédio de bionanomafatura, o Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas e o Laboratório de Análises Químicas do IPT.
Os visitantes foram recepcionados pelo diretor-presidente do IPT, João Fernando Gomes de Oliveira, que mostrou em sua apresentação institucional o processo de modernização implantado no Instituto nos últimos três anos, os projetos financiados pelo BNDES-Funtec e as novas ferramentas de gestão centralizada. Segundo ele, o prédio de bionanomanufatura iniciará as suas operações em 2012 com R$ 6 milhões de projetos já contratados e R$ 45 milhões em negociação.
As pesquisas e os desafios do novo projeto do IPT foram tema da apresentação de Maria Filomena Rodrigues, diretora do Centro de Tecnologia de Processos e Produtos (CTPP) do Instituto. A ampla linha de projetos finalizados, em execução ou em processo de aprovação no Instituto inclui a hidrólise enzimática do bagaço da cana-de-açúcar, o desenvolvimento de processos enzimáticos, a produção de biopolímeros por rota biotecnológica, a biorremediação de áreas contaminadas e a produção de revestimentos baseados em nanopartículas de prata para equipamentos médicos, entre outros.
Segundo Carlos Alberto Aragão, diretor-geral da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncroton do Cnpem, a visita foi motivada pela detecção do potencial de interação entre os laboratórios das duas instituições: “Há grandes possibilidades de cooperação na área de bionanotecnologia: enquanto no IPT os objetivos são voltados mais ao desenvolvimento de processos e produtos, as unidades do Cnpem têm uma parte complementar com a realização de pesquisas básicas. Portanto, é perfeitamente natural a interação entre estes grupos”.
Aragão citou ainda o processo de reestruturação estratégica do centro como uma oportunidade de aproximação entre as duas instituições. O Cnpem se desenvolveu historicamente a partir do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, o LNLS, e três outros laboratórios nacionais foram agregados nos últimos anos – em 2009, o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em 2010 o de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) e em 2011 o de Nanotecnologia (LNNano).
“É preciso agora que estes quatro laboratórios sejam inseridos em uma estrutura de centro nacional, que permita uma interação entre eles e com os laboratórios do IPT, que tratam de temas com uma superposição bastante grande”, afirmou ele. “E também pelo fato de sermos um conjunto de laboratórios nacionais, há pesquisadores de todo o Brasil que desenvolvem estudos no centro. Por meio de uma interação maior com o IPT, será possível a esses profissionais o acesso às estruturas e aos estudos de P&D feitos aqui, não esquecendo ainda do potencial de colaboração no âmbito da Embrapii, na qual o IPT desempenha papel importante”.
Fernando Galembeck, diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia, mencionou também a complementaridade entre os recursos de infraestrutura presentes nas duas instituições como ponto forte para firmar parcerias: “Temos recursos para microscopia eletrônica de transmissão e para microscopia de sondas, que não estão disponíveis no IPT, enquanto aqui há uma infraestrutura de reatores, microrreatores e equipamentos para processamento de partículas ausente em nosso laboratório. Acredito na sinergia em projetos usando as competências dos dois lados”.
O diretor do Programa de Avaliação Tecnológica do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), Antonio Bonomi, lembrou do potencial de colaboração nas pesquisas de hidrólise enzimática desenvolvidas pelas duas instituições e do projeto de construção da biorrefinaria virtual de cana-de-açúcar, uma plataforma de simulação atualmente em montagem para avaliação das diferentes rotas tecnológicas dentro da cadeia produtiva da cana-de-açúcar. Participaram também da visita o diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, Antonio José Roque da Silva, e o diretor do Laboratório Nacional de Biociências, Kleber Gomes Franchini.
Os visitantes foram recepcionados pelo diretor-presidente do IPT, João Fernando Gomes de Oliveira, que mostrou em sua apresentação institucional o processo de modernização implantado no Instituto nos últimos três anos, os projetos financiados pelo BNDES-Funtec e as novas ferramentas de gestão centralizada. Segundo ele, o prédio de bionanomanufatura iniciará as suas operações em 2012 com R$ 6 milhões de projetos já contratados e R$ 45 milhões em negociação.
As pesquisas e os desafios do novo projeto do IPT foram tema da apresentação de Maria Filomena Rodrigues, diretora do Centro de Tecnologia de Processos e Produtos (CTPP) do Instituto. A ampla linha de projetos finalizados, em execução ou em processo de aprovação no Instituto inclui a hidrólise enzimática do bagaço da cana-de-açúcar, o desenvolvimento de processos enzimáticos, a produção de biopolímeros por rota biotecnológica, a biorremediação de áreas contaminadas e a produção de revestimentos baseados em nanopartículas de prata para equipamentos médicos, entre outros.
Segundo Carlos Alberto Aragão, diretor-geral da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncroton do Cnpem, a visita foi motivada pela detecção do potencial de interação entre os laboratórios das duas instituições: “Há grandes possibilidades de cooperação na área de bionanotecnologia: enquanto no IPT os objetivos são voltados mais ao desenvolvimento de processos e produtos, as unidades do Cnpem têm uma parte complementar com a realização de pesquisas básicas. Portanto, é perfeitamente natural a interação entre estes grupos”.
Aragão citou ainda o processo de reestruturação estratégica do centro como uma oportunidade de aproximação entre as duas instituições. O Cnpem se desenvolveu historicamente a partir do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, o LNLS, e três outros laboratórios nacionais foram agregados nos últimos anos – em 2009, o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em 2010 o de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) e em 2011 o de Nanotecnologia (LNNano).
“É preciso agora que estes quatro laboratórios sejam inseridos em uma estrutura de centro nacional, que permita uma interação entre eles e com os laboratórios do IPT, que tratam de temas com uma superposição bastante grande”, afirmou ele. “E também pelo fato de sermos um conjunto de laboratórios nacionais, há pesquisadores de todo o Brasil que desenvolvem estudos no centro. Por meio de uma interação maior com o IPT, será possível a esses profissionais o acesso às estruturas e aos estudos de P&D feitos aqui, não esquecendo ainda do potencial de colaboração no âmbito da Embrapii, na qual o IPT desempenha papel importante”.
Fernando Galembeck, diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia, mencionou também a complementaridade entre os recursos de infraestrutura presentes nas duas instituições como ponto forte para firmar parcerias: “Temos recursos para microscopia eletrônica de transmissão e para microscopia de sondas, que não estão disponíveis no IPT, enquanto aqui há uma infraestrutura de reatores, microrreatores e equipamentos para processamento de partículas ausente em nosso laboratório. Acredito na sinergia em projetos usando as competências dos dois lados”.
O diretor do Programa de Avaliação Tecnológica do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), Antonio Bonomi, lembrou do potencial de colaboração nas pesquisas de hidrólise enzimática desenvolvidas pelas duas instituições e do projeto de construção da biorrefinaria virtual de cana-de-açúcar, uma plataforma de simulação atualmente em montagem para avaliação das diferentes rotas tecnológicas dentro da cadeia produtiva da cana-de-açúcar. Participaram também da visita o diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, Antonio José Roque da Silva, e o diretor do Laboratório Nacional de Biociências, Kleber Gomes Franchini.