O nível de conforto acústico de uma edificação depende de cuidados que começam na etapa de projeto. Ao especificar os materiais e técnicas construtivas, o projetista deve ter em mente as características de isolação e de absorção desses itens com vista ao resultado que pretende obter.
“Isolação e absorção são termos sobre os quais há certa confusão”, afirma Marcelo de Mello Aquilino, pesquisador do Laboratório de Conforto Ambiental e Sustentabilidade de Edifícios, do Centro Tecnológico do Ambiente Construído (CETAC), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
“Isolar é não permitir que o ruído entre ou saia de um ambiente”, diz Marcelo. Para que o material seja isolante, é preciso que haja uma determinada massa ou uma composição multicamadas, como é o caso, por exemplo, das paredes que adotam internamente um colchão de ar, lã de vidro ou lã de rocha. Essa camada funciona como uma ‘mola’ que atua até o ruído esgotar sua energia.
Já o material absorvedor deve ser adotado para ajustar a qualidade acústica de um ambiente. Isso é feito por meio do tratamento de suas superfícies internas, aplicando absorvedores de som, como espuma nas paredes ou no forro suspenso. Segundo Marcelo, o material absorvedor reduz o tempo de reverberação do ruído.
O pesquisador explica que as praças de alimentação em shoppings são exemplos de ambientes ruidosos porque em geral seus materiais têm predominância de características rígidas, que refletem o som. O pesquisador afirma que nesse caso o projetista pode usar a geometria do espaço para melhorar a qualidade acústica. “Compartimentar o espaço em volumes menores é um recurso que ajuda obter qualidade acústica”, diz.
O IPT atua com medições de níveis de ruídos em laboratório e em campo para solução de problemas e melhoria do desempenho de produtos e projetos. O IPT também faz calibração de instrumentos. No caso de desempenho acústico de edificações, o Instituto trabalha em conformidade com a norma NBR 15.575, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que trata do desempenho de edificações com base em segurança, habitabilidade e sustentabilidade.
Essa norma, aliás, passará a ser obrigatória a partir de 12 de março de 2012, impondo responsabilidade judicial aos construtores e procedimentos mais rigorosos desde a execução dos projetos. O IPT já vem atuando como parceiro das empresas que estão se adaptando à norma, por meio da execução de testes e ensaios.
Os trabalhos de desenvolvimento acústico levam em conta também as normas NBR 10.151, que trata dos níveis de ruído máximos aceitáveis em cada área da cidade e a NBR 10.152 sobre conforto acústico dentro dos ambientes, de acordo com os tipos de edifício e de ocupação.
“Isolação e absorção são termos sobre os quais há certa confusão”, afirma Marcelo de Mello Aquilino, pesquisador do Laboratório de Conforto Ambiental e Sustentabilidade de Edifícios, do Centro Tecnológico do Ambiente Construído (CETAC), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
“Isolar é não permitir que o ruído entre ou saia de um ambiente”, diz Marcelo. Para que o material seja isolante, é preciso que haja uma determinada massa ou uma composição multicamadas, como é o caso, por exemplo, das paredes que adotam internamente um colchão de ar, lã de vidro ou lã de rocha. Essa camada funciona como uma ‘mola’ que atua até o ruído esgotar sua energia.
Já o material absorvedor deve ser adotado para ajustar a qualidade acústica de um ambiente. Isso é feito por meio do tratamento de suas superfícies internas, aplicando absorvedores de som, como espuma nas paredes ou no forro suspenso. Segundo Marcelo, o material absorvedor reduz o tempo de reverberação do ruído.
O pesquisador explica que as praças de alimentação em shoppings são exemplos de ambientes ruidosos porque em geral seus materiais têm predominância de características rígidas, que refletem o som. O pesquisador afirma que nesse caso o projetista pode usar a geometria do espaço para melhorar a qualidade acústica. “Compartimentar o espaço em volumes menores é um recurso que ajuda obter qualidade acústica”, diz.
O IPT atua com medições de níveis de ruídos em laboratório e em campo para solução de problemas e melhoria do desempenho de produtos e projetos. O IPT também faz calibração de instrumentos. No caso de desempenho acústico de edificações, o Instituto trabalha em conformidade com a norma NBR 15.575, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que trata do desempenho de edificações com base em segurança, habitabilidade e sustentabilidade.
Essa norma, aliás, passará a ser obrigatória a partir de 12 de março de 2012, impondo responsabilidade judicial aos construtores e procedimentos mais rigorosos desde a execução dos projetos. O IPT já vem atuando como parceiro das empresas que estão se adaptando à norma, por meio da execução de testes e ensaios.
Os trabalhos de desenvolvimento acústico levam em conta também as normas NBR 10.151, que trata dos níveis de ruído máximos aceitáveis em cada área da cidade e a NBR 10.152 sobre conforto acústico dentro dos ambientes, de acordo com os tipos de edifício e de ocupação.