O estudo sobre a progressão da infestação de uma nova espécie de cupim em área urbana, realizado na Vila Nossa Senhora das Vitórias em Mauá, por pesquisadores do Laboratório de Preservação de Madeiras e Biodeterioração de Materiais do CT-Floresta, com suporte da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente da Prefeitura de Mauá e apoio do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (Patem), foi apresentado no 7º International Conference on Urban Pests, em agosto de 2011 em Ouro Preto – MG, pelo pesquisador e coordenador geral do trabalho, Gonzalo Lopez.
No projeto, realizado em 2004, foram ministradas palestras, abertas à população, para esclarecimento do problema de infestação de cupins e a metodologia a ser utilizada na Vila. Foram inspecionadas 497 casas de um total de 1825, com informações sobre a idade, proximidade do cemitério, tipo de ocupação, intensidade da infestação e uso. O IPT definiu três áreas de estudo na cidade, utilizando dados de georreferenciamento dos lotes e o mapa do bairro para identificar o padrão da infestação. Das casas avaliadas, 48,49% apresentou cupins e 25,31% cupins em atividade. Os pesquisadores constataram que quanto maior o número de imóveis inspecionados na área próxima ao cemitério, maior a infestação.
Também foram inspecionadas 144 árvores localizadas nas vias públicas dessa região, além de outros 127 exemplares presentes no cemitério. As árvores foram analisadas de acordo com sua localização. Foi realizada uma inspeção externa de sanidade biológica e avaliação da presença de organismos xilófagos; e análise interna não-destrutiva com aparelho do grupo dos penetrômetros e identificação botânica.
A espécie de cupins Heterotermes assu, originalmente proveniente da Mata Atlântica, encontrada pela primeira vez em São Paulo no ano de 1995, nunca havia sido registrada no Brasil com esse grau de dispersão e intensidade de ataque em uma mesma localidade na área urbana. No estudo foram encontradas, mas em menor quantidade, brocas e cupim de madeira seca. No Brasil, são encontradas cerca de 300 espécies de cupins, e na área urbana das cidades, a espécie mais importante e mais presente é a Coptotermes gestroi.
“O encontro possibilitou mostrar o trabalho diferenciado do IPT, adaptado à efetiva necessidade do cliente”, afirma o pesquisador. Lopez ressalta que para se compreender a origem de uma infestação de cupins-subterrâneos é preciso avaliar, entre outros fatores, os aspectos biológicos, como sua forma de dispersão, constituição e organização dos ninhos, hábitos alimentares, capacidade de adaptação ao ambiente urbano (para infestar edificações e se alimentar de madeiras), e materiais celulósicos, encontrados nesse ambiente.
No projeto, realizado em 2004, foram ministradas palestras, abertas à população, para esclarecimento do problema de infestação de cupins e a metodologia a ser utilizada na Vila. Foram inspecionadas 497 casas de um total de 1825, com informações sobre a idade, proximidade do cemitério, tipo de ocupação, intensidade da infestação e uso. O IPT definiu três áreas de estudo na cidade, utilizando dados de georreferenciamento dos lotes e o mapa do bairro para identificar o padrão da infestação. Das casas avaliadas, 48,49% apresentou cupins e 25,31% cupins em atividade. Os pesquisadores constataram que quanto maior o número de imóveis inspecionados na área próxima ao cemitério, maior a infestação.
Também foram inspecionadas 144 árvores localizadas nas vias públicas dessa região, além de outros 127 exemplares presentes no cemitério. As árvores foram analisadas de acordo com sua localização. Foi realizada uma inspeção externa de sanidade biológica e avaliação da presença de organismos xilófagos; e análise interna não-destrutiva com aparelho do grupo dos penetrômetros e identificação botânica.
A espécie de cupins Heterotermes assu, originalmente proveniente da Mata Atlântica, encontrada pela primeira vez em São Paulo no ano de 1995, nunca havia sido registrada no Brasil com esse grau de dispersão e intensidade de ataque em uma mesma localidade na área urbana. No estudo foram encontradas, mas em menor quantidade, brocas e cupim de madeira seca. No Brasil, são encontradas cerca de 300 espécies de cupins, e na área urbana das cidades, a espécie mais importante e mais presente é a Coptotermes gestroi.
“O encontro possibilitou mostrar o trabalho diferenciado do IPT, adaptado à efetiva necessidade do cliente”, afirma o pesquisador. Lopez ressalta que para se compreender a origem de uma infestação de cupins-subterrâneos é preciso avaliar, entre outros fatores, os aspectos biológicos, como sua forma de dispersão, constituição e organização dos ninhos, hábitos alimentares, capacidade de adaptação ao ambiente urbano (para infestar edificações e se alimentar de madeiras), e materiais celulósicos, encontrados nesse ambiente.