Desconstrução sustentável

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Fonte: Assessoria de Imprensa da GM

Uma parceria inédita entre a General Motors do Brasil e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) realizará a desconstrução de 40 mil metros quadrados de edificações, de forma sustentável, na fábrica de São Caetano do Sul (SP). Os seis prédios, construídos há mais de 60 anos, serão cuidadosamente desmontados e os resíduos serão reciclados na construção de um novo edifício ou reaproveitados.

O projeto de desconstrução nasceu da necessidade da GM de otimizar seus espaços, que hoje são ineficientes devido à arquitetura e layouts antigos, não atendendo as necessidades atuais dos negócios da empresa. Segundo Cláudio Eboli, diretor de Engenharia de Manufatura – Projetos e Instalações da GM América do Sul, quando uma obra dessas é realizada sem critérios e nos padrões convencionais, o impacto no meio ambiente é significativo.
Prédios serão desmontados e os resíduos reciclados na construção de novos edifícios ou reaproveitados. Crédito foto: Maurício Pavan
Prédios serão desmontados e os resíduos reciclados na construção de novos edifícios ou reaproveitados. Crédito foto: Maurício Pavan

“Para evitar esse impacto, a GMB firmou uma parceria com o IPT, que consiste em um suporte altamente técnico por profissionais especializados que realizarão análise detalhada dos materiais, planejamento da desconstrução, processo e definição de reúso dos materiais, conforme especificações técnicas requeridas”, afirma o executivo.

“Os objetivos da parceria são produzir zero resíduo e o máximo de reúso dos materiais. A GM do Brasil espera que, com essa idéia inovadora no contexto atual da construção civil do país, possa contribuir não só com o meio ambiente, mas também com a comunidade como um todo”, reforça Eboli.

Com duração prevista de 18 meses, entre desconstrução e construção, o trabalho evitará que mais de 1.500 caminhões de resíduos sejam direcionados para os aterros industriais de São Paulo e outros 1.000 caminhões de terra de jazidas para nivelamento do local. Todo o resíduo terá um fim específico de acordo com sua classificação, atendendo as práticas de sustentabilidade.

As madeiras serão pré-classificadas, certificadas e posteriormente vendidas. A empresa não precisará comprar nem retirar do meio ambiente terra das jazidas para aterros, pois tudo será reutilizado. Por exemplo, colunas e vigas passarão por um processo de separação do material metálico do concreto; em seguida, serão moídas e utilizadas no aterro do terreno e na substituição da pedra britada no concreto novo.
Cláudio Eboli (à frente) e equipe que trabalhará na descontrução dos prédios, entre os quais pesquisadores do IPT. Crédito foto: Maurício Pavan
Cláudio Eboli (à frente) e equipe que trabalhará na descontrução dos prédios, entre os quais pesquisadores do IPT. Crédito foto: Maurício Pavan

No planejamento das obras, o processo será executado em seis etapas, para facilitar a desocupação e a ocupação de forma planejada, já que as áreas englobadas – estoque de peças e sequenciado de materiais, escritórios e áreas técnicas específicas, como montagem de subconjuntos, controle de qualidade e docas de recebimento e despacho – não podem parar de funcionar. De outra forma, não seria possível manter as operações instaladas nesses edifícios.

Uma única área de mais de 40 mil metros quadrados será construída baseada nos padrões de sustentabilidade da General Motors. Ou seja, redução de consumo de energia através de: iluminação externa com LED, iluminação interna de alta eficiência (LED/fluorescente) combinada com iluminação natural, controles automatizados, sensores para iluminação que permitem o desligamento automático e evitam o desperdício. Além disso, a economia de água nesse prédio também foi programada, com reúso proveniente de efluentes industriais tratados, bem como banheiros com torneiras e descargas automatizadas, com baixo fluxo e redutores de vazão.

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