Ranking de patentes

Compartilhe:
As informações sobre solicitação de patentes por instituições brasileiras de pesquisas foram divulgadas em meados de maio no site do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o Inpi, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (http://www.inpi.gov.br/noticias/confira-as-instituicoes-de-pesquisa-brasileiras-que-mais-pedem-patentes-no-pais).

O estudo, intitulado "Instituições de Pesquisa Não-Acadêmicas Brasileiras – Utilização do Sistema de Patentes de 1990 a 2007", feito pelos pesquisadores Jeziel da Silva Nunes e Luciana Goulart de Oliveira, do Centro de Disseminação de Informação Tecnológica do INPI, revela que a Embrapa é a instituição que mais solicitou patentes em 18 anos no Brasil, totalizando 167 pedidos de um total de 673.
IPT solicitou 89 patentes entre 1990 e 2007, segundo levantamento do Departamento de Acervo e Informação Tecnológica do Instituto
IPT solicitou 89 patentes entre 1990 e 2007, segundo levantamento do Departamento de Acervo e Informação Tecnológica do Instituto
Na sequência vêm o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), com 71; o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), com 69; a Fiocruz, com 50; e o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), com 47.

Claudio Fuentes Moreira, do Departamento de Acervo e Informação Tecnológica do IPT, atualizou os dados referentes ao Instituto. “Fizemos um levantamento, confirmado por documentação em nossos arquivos, mostrando que são 89 as patentes solicitadas pelo IPT entre 1990 e 2007, e não 69 como foi publicado.” Apesar da correção, o ranking divulgado pelo INPI não muda, pois nesse mesmo o período o CPqD também teve um volume maior de solicitações conforme dados da instituição.

Segundo o diretor de Inovação do IPT, Fernando Landgraf, inovação gera riqueza para o País, por exemplo, aumentando a possibilidade de exportação de produtos com maior valor agregado. “Ainda falta no Brasil a cultura de que é possível ganhar dinheiro com patentes. Possivelmente isso está ligado à história da nossa indústria, que foi construída com base na substituição de importações, com pouquíssimo espaço para inovação. Mas isso está em plena mudança, uma fração importante da nossa indústria já se conscientizou da necessidade de desenvolver novos produtos e processos para aumentar sua competitividade, como mostram os dados do IBGE.”


INSCREVA-se em nossa newsletter

Receba nossas novidades em seu e-mail.

SUBSCRIBE to our newsletter

Receive our news in your email.

Pular para o conteúdo