Testes com grama sintética

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O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está se preparando para fazer os testes de desempenho de gramas sintéticas para a prática de futebol quando essa tecnologia for adotada como revestimento dos campos nos estádios brasileiros.

O Laboratório de Têxteis e Confecções do Instituto já tem capacitação instalada para caracterização de gramas sintéticas para qualquer tipo de esporte ou até mesmo uso decorativo, por meio de ensaios como resistência à abrasão, massa por unidade de área e exposição à luz fluorescente – radiações UVA e UVB. Em breve, estará capacitado para a avaliação do desempenho de gramas sintéticas para prática de futebol a partir de equipamentos que simulam e analisam variáveis como impacto vertical do atleta, deslizamento da bola, impacto da bola sobre a grama, comportamento da chuteira sobre a sua superfície e resistência das emendas das placas.

Grama sintética: escolha do tipo de fibra e de fio depende da aplicação do material
Grama sintética: escolha do tipo de fibra e de fio depende da aplicação do material

Para viabilizar os ensaios, o laboratório irá contar a partir do fim deste ano com um impactador dinâmico triaxial, um impactador vertical e um infiltrômetro, entre outros. Esses equipamentos atendem às necessidades do mercado e baseiam-se em normas internacionais, como as exigidas pela Federação Internacional de Futebol (FIFA).

A escolha do tipo de fibra e fio depende da aplicação da grama, a começar pelo seu local de uso. Num ambiente externo, por exemplo, a grama deve ter furos para drenagem da água. No processo de instalação, para melhor fixação e absorção de impacto, coloca-se areia, borracha moída ou ambos sob a grama. Além disso, a justaposição das placas e sua união podem ser feitas por costuras ou adesivos, o que exige uma avaliação da resistência dessas emendas.

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No passado, os principais requisitos de uma grama eram a durabilidade, resistência à abrasão, resistência ao manchamento, facilidade de limpeza, resistência à degradação fotoquímica e resistência a fungos e insetos (biodegradação). Entretanto, com a evolução do material e as novas exigências baseadas em normas internacionais, por parte da FIFA, para homologação dos estádios após avaliação de desempenho, surgiu a necessidade de não somente caracterizá-lo quanto à aparência e durabilidade, mas também de avaliar seu desempenho na interação com a bola e o atleta.

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