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Um público de 80 empresários teve a oportunidade de conhecer na última sexta-feira, 14 de maio, os benefícios das ferramentas de apoio oferecidas pelo Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE) do IPT. O evento foi promovido em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para apresentar às micro, pequenas e médias empresas os serviços oferecidos pelo Projeto Unidades Móveis (Prumo), Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex) e Gestão do Processo Produtivo (Gespro).
Mari Katayama, diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE), lembrou em sua apresentação que os serviços do NT-MPE são destinados tanto ao mercado interno quanto externo, pois a globalização dos mercados trouxe a extinção de fronteiras. A diretora explicou a metodologia de atendimento do Progex e do Gespro, com exemplos de clientes, enquanto Vicente Mazzarella, coordenador do Prumo, explicou o funcionamento e os setores cobertos pelo Prumo. As três modalidades de atendimento estão dentro da rede paulista de extensão tecnológica do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), que conta com apoio financeiro da Finep e da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo.
O fechamento do evento contou com o depoimento de Armando Taddei Jr, secretário-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos para Panificação, Biscoitos e Massas Alimentícias (Abiepan), que procurou o auxílio do IPT por indicação do Sebrae. “A associação tem um programa junto à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para auxiliar as empresas interessadas no mercado externo.
Este programa existe desde 2003 e uma das dificuldades que encontramos desde o início do programa era a certificação dos produtos”.
“Entramos em contato com o IPT e passamos a utilizar os serviços disponibilizados pelo Progex”, continua o secretário. “Hoje, a Abiepan conta com dez empresas que concluíram processos de certificação, com a marcação da Comunidade Europeia, e outras cinco em processo de certificação. Quando começamos o nosso projeto de exportação em 2003, a soma do total exportado pelas nossas empresas estava ao redor de US$ 50 mil e, no final de 2009, esse número chegou a US$ 15 milhões”.