A área que atualmente é ocupada pelo Museu de Tecnologia de São Paulo, na confluência da avenida Escola Politécnica com a Marginal Pinheiros, será o embrião do futuro Parque Tecnológico de São Paulo. O prédio será reformado para abrigar 50 novos laboratórios. Essa é a fase inicial do projeto, que também terá uma unidade da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec) para atender cerca de 1,2 mil alunos.
Essas informações foram dadas pelo coordenador de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Desenvolvimento, Pedro Bombonato, para os diretores de centro do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) no último dia 8 de outubro. Bombonato disse que o Parque será desenvolvido em duas etapas, devendo totalizar cerca de 1 milhão de metros quadrados de área ocupada.
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O núcleo do Parque será desenvolvido pelo Governo do Estado. O projeto será apresentado a potenciais empreendedores, que poderão contar com redução do ICMS como contrapartida aos investimentos. O projeto também terá suporte da Lei de Inovação, que é uma legislação de âmbito estadual, regulamentada em agosto de 2009. Com base nessa lei, será prevista a constituição de fundos e a participação em rateios, entre outros aspectos do projeto.
A vocação do Parque será definida com os futuros parceiros. Para viabilizar a construção, inicialmente será estabelecido um protocolo de intenções prevendo as etapas a serem cumpridas. No âmbito do poder público, os parceiros da Secretaria de Desenvolvimento devem ser IPT, USP, Instituto Butantã, IPEN, entre outros. A gestão do início do processo será feita por um Conselho Superior de caráter científico e operacional, e haverá também um convênio entre os partícipes.