O IPT, em parceria com a ANQIP (Associação Nacional para a Qualidade nas Instalações Prediais de Portugal), vai produzir especificações técnicas e métodos de ensaio para etiquetagem de bacias sanitárias, chuveiros e torneiras, além da estrutura do sistema de etiquetagem de eficiência hídrica em equipamentos hidráulicos. O instituto pretende ampliar a sua participação no Programa Brasileiro de Etiquetagem, que tem como parceiros a Eletrobras e a Petrobras e, como órgão fiscalizador dos produtos, o Inmetro. Com isso será possível propor um sistema de etiquetagem inédito ao país.
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O pesquisador Douglas Barreto realizou intercâmbio no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, o LNEC de Portugal, para desenvolver estudo sobre uso racional da água no âmbito urbano e predial. Inscrito no Programa de Desenvolvimento e Capacitação no Exterior, Barreto desenvolveu neste período pesquisas no âmbito predial em etiquetagem da eficiência hídrica de equipamentos hidráulicos e, no âmbito urbano, em sistemas de gestão de empresas de saneamento.
A ANQIP liberou o acesso do IPT às suas informações e instalações laboratoriais que servirão de referência para a proposta de etiquetagem dos aparelhos hidráulicos no Brasil, nos moldes do modelo aplicado em Portugal.
Na área de água de uso urbano, Barreto estudou as normas ISO 24.500, que contêm recomendações aos serviços de abastecimento de água e de gestão de águas residuais. “Será um aumento da capacitação do IPT que possibilitará a prestação de novos serviços às empresas de saneamento”, afirma.
O IPT mantém convênio de cooperação com o LNEC desde 2006. Em 2007 desenvolveu especificações técnicas de uso urbano da água (PNUEA) no âmbito do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR) e do Instituto da Água (INAG) de Portugal. Com essas especificações foi possível identificar medidas que podem ser aplicadas no Brasil, para que a água de uso urbano seja utilizada com eficiência.
Na viagem a Portugal Barreto intermediou a assinatura de convênios e cooperações com o Laboratório de Detônica e o Instituto de Tecnologia da Construção (Itecons) da Universidade de Coimbra e com o Laboratório da ANQIP, da Universidade de Aveiro.