Mulheres na pesquisa

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Há cada vez mais mulheres em atividades de pesquisa, ensino e funções técnicas no IPT, comprovado pelo aumento de 17% para 32% no número de pesquisadoras com nível universitário no período entre 1994 e 2002. A participação feminina na área técnica do Instituto teve como pioneira a engenheira química Frida Hoffman, que ingressou em março de 1935. Algumas mulheres desenvolviam atividades técnicas como análise de materiais, mas apenas Frida era pesquisadora.

Para homenagear todas as mulheres que trabalham no IPT, é destaque alguém que vem dedicando 20 anos de sua vida à pesquisa no instituto. A geógrafa Kátia Canil, que é pesquisadora do Laboratório de Riscos Ambientais, é mestre e doutora em geografia física. Em 22 de fevereiro de 2010 foi reconhecida pela Câmara Municipal de São Paulo, pelos “valorosos e importantes serviços que presta a comunidade” na análise e gestão de riscos no Estado de São Paulo.

Kátia Canil, geógrafa do Laboratório de Riscos Ambientais do IPT
Kátia Canil, geógrafa do Laboratório de Riscos Ambientais do IPT

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Kátia faz parte do corpo técnico do Mestrado Profissional do IPT na área de Tecnologia Ambiental e é diretora-secretária da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental – ABGE, entidade técnico-científica parceira do IPT.

Quando questionada sobre o papel da mulher na Ciência e Tecnologia, Kátia afirma que “as dificuldades e as barreiras profissionais não se superam pelo gênero, mas pela competência”. Ela aprendeu muito com seus orientadores de estágio e ganhou experiência pelos trabalhos que realiza em campo e na bolsa de pesquisas na Universidade de York – Canadá em 2006, onde desenvolveu pesquisas integradas com a USP na área de gestão de bacias hidrográficas.

Kátia coordenou no IPT o Plano Municipal de Redução de Riscos no município de Taboão da Serra (2008) e projetos do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (Patem) no controle e prevenção de erosão em Franca e Presidente Prudente, dentre outros. Trabalhou para a capacitação de profissionais em 34 municípios do estado visando prevenir e erradicar riscos em assentamentos precários. Participa desde 2000 da equipe do Plano Preventivo da Defesa Civil em diversos municípios, entre outras tantas atividades.

Além da Kátia, outras pesquisadoras ao longo de toda história do IPT destacam-se por ser referências técnicas em diversas áreas da ciência e tecnologia. Atualmente há um avanço na presença feminina em atividades de pesquisa, ensino e funções técnicas no Instituto: das 14 Unidades Técnicas existentes, formadas por dois núcleos e 12 centros, um núcleo tem mulher como diretora e três mulheres comandam centros.

Leia mais sobre a presença das mulheres na C&T aqui

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