Nanotecnologia está presente desde produtos usados no dia-a-dia, como o filtro solar, até novas tendências de aplicação no corpo humano, como no tratamento de câncer. É desse último caso que trata a Nanobiotecnologia, aliando produtos em escala nano a processos biológicos. Maria Inês Ré, pesquisadora do Centro Tecnológico de Processos e Produtos (CTPP) do IPT, desenvolve agora projetos em áreas próximas da nanobio, no Rapsodee Research Centre, na França.
“Eu participo da política industrial de desenvolvimento de competitividade na França, num pólo Câncer-Bio-Saúde, onde a Nanobiotecnologia está muito envolvida”, conta Maria Inês. “Vai desde a prevenção da doença e o diagnóstico precoce até a inovação terapêutica para o tratamento da doença e o acompanhamento do doente em casa”, completa a engenheira química, que palestrou no Workshop Nanobio, realizado no IPT no dia 11 de novembro.
A experiência adquirida no exterior deve render frutos ao IPT. “Estamos oficializando uma cooperação entre França e Brasil para complementar as ações do Instituto em microdispositivos, cujas competências para produção o IPT está desenvolvendo”, conta a pesquisadora. A capacidade de organização e de desenvolvimento da cadeia da saúde baseada nessas novas tecnologias “é um aprendizado muito rico e que também beneficiará o IPT”, finaliza.
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Maria Inês concedeu entrevista sobre suas pesquisas na França à Agência Fapesp. Para ler, acesse
www.agencia.fapesp.br/materia/9717/especiais/reduzir-para-absorver.htm