Brasil tem uma das maiores reservas mundiais de terras raras

Compartilhe:
Pesquisador do IPT explica que o Brasil já está trabalhando na exploração de terras raras há alguns anos e diversas iniciativas no País começaram a procurar entender o uso destes elementos químicos

Terras raras são determinados elementos químicos, normalmente encontrados na natureza e com características bem especiais, como magnetismo intenso e alta capacidade de absorção e emissão de luz. Foram chamadas ‘raras’ porque nunca tinham sido vistas antes na época de sua descoberta, em 1788. Mas por que ‘terras’? É que no século XVIII esse era o termo geológico usado para designar rochas que se dissolviam em ácido.

Essas propriedades especiais fazem com que sejam usadas em uma infinidade de aplicações tecnológicas como lâmpadas LED, lasers, em separação de componentes do petróleo e, principalmente, nos chamados superímãs. Eles são fundamentais para a transição energética sustentável, equipando os motores de carros elétricos e aerogeradores, ou eólicos, movidos a vento.

Em entrevista concedida ao telejornal Times Brasil na sexta-feira, 25 de julho, o pesquisador do Laboratório de Processos Metalúrgicos do IPT, Andre Nunis, explica que o Brasil já está trabalhando na exploração de terras raras há alguns anos e diversas iniciativas no País começaram a procurar entender o uso destes elementos químicos.

Atualmente, o Brasil tem uma das maiores reservas mundiais conhecidas de terras raras. Porém, essa riqueza ainda não é explorada em toda sua potencialidade. Isto obriga o País a importar esses elementos, principalmente da China, que é o maior produtor do mundo, para usar como matéria-prima nas indústrias nacionais.

“O Brasil tem um potencial enorme para ser um importante player. As reservas são de fácil exploração, são parecidas com as reservas da China, e é importante que os outros países tenham uma alternativa ao fornecimento do mercado chinês”, afirmou o pesquisador do IPT. “O processamento, no entanto, é muito caro. Hoje temos um projeto chamado MagBras, que tem o objetivo de estabelecer uma cadeia nacional de ímãs permanentes, envolvendo diversas instituições e empresas, para a produção em escala industrial destes materiais no Brasil, que têm maior valor agregado”.

Confira abaixo a reportagem na íntegra

INSCREVA-se em nossa newsletter

Receba nossas novidades em seu e-mail.

SUBSCRIBE to our newsletter

Receive our news in your email.

Pular para o conteúdo