Resumo:
As contribuições fornecidas pelos trabalhos de Butler e Volmer à eletroquímica estão representadas pela equação geral da cinética eletroquímica, conhecida como equação de Butler-Volmer. Esta equação relaciona a corrente resultante da perturbação (aplicação de potencial) a um sistema no qual ocorre uma única reação de oxirredução reversível, sendo válida apenas quando a etapa determinante da referida reação é a etapa de transferência de carga. Este trabalho descreve sucintamente a dedução de Butler-Volmer e discute as suas limitações. Para este último propósito, apresenta-se uma curva de polarização obtida para o sistema H⁺/H²e compara-se essa curva com a previsão teórica feita com equação de Butler-Volmer. Percebe-se que a curva de polarização obtida experimentalmente é significativamente influenciada pelas alterações tanto do eletrólito junto à interface metal/solução como pelas alterações da superfície do metal, além de outros tipos de polarização como polarização por concentração. Isto faz com que a curva prevista pela equação de Butler-Vilmer seja coincidente aos resultados experimentais apenas em valores baixo de sobrepotencial. Isto mostra qua a obtenção de valores numéricos de parâmetros eletroquímicos por meio de curvas de polarização experimentais em altos sobrepotencias, como as constantes de Tafel, deve ser feita com muito cuidado, pois os erros associados a esses valores podem ser muito grandes
Referência:
CARDOSO, Juliana Lopes; PANOSSIAN, Zehbour. Cinética eletroquímica: comparação de curvas de polarização teóricas com as curvas experimentais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CORROSÃO, INTERCORR 2012, 32., 2012, Salvador. Anais… Salvador: ABRACO, 2012. 13 p.
Acesso ao artigo apresentado no evento no site da ABRACO:
https://abraco.org.br/src/uploads/intercorr/2012/INTERCORR2012_79.pdf
As contribuições fornecidas pelos trabalhos de Butler e Volmer à eletroquímica estão representadas pela equação geral da cinética eletroquímica, conhecida como equação de Butler-Volmer. Esta equação relaciona a corrente resultante da perturbação (aplicação de potencial) a um sistema no qual ocorre uma única reação de oxirredução reversível, sendo válida apenas quando a etapa determinante da referida reação é a etapa de transferência de carga. Este trabalho descreve sucintamente a dedução de Butler-Volmer e discute as suas limitações. Para este último propósito, apresenta-se uma curva de polarização obtida para o sistema H⁺/H²e compara-se essa curva com a previsão teórica feita com equação de Butler-Volmer. Percebe-se que a curva de polarização obtida experimentalmente é significativamente influenciada pelas alterações tanto do eletrólito junto à interface metal/solução como pelas alterações da superfície do metal, além de outros tipos de polarização como polarização por concentração. Isto faz com que a curva prevista pela equação de Butler-Vilmer seja coincidente aos resultados experimentais apenas em valores baixo de sobrepotencial. Isto mostra qua a obtenção de valores numéricos de parâmetros eletroquímicos por meio de curvas de polarização experimentais em altos sobrepotencias, como as constantes de Tafel, deve ser feita com muito cuidado, pois os erros associados a esses valores podem ser muito grandes
Referência:
CARDOSO, Juliana Lopes; PANOSSIAN, Zehbour. Cinética eletroquímica: comparação de curvas de polarização teóricas com as curvas experimentais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CORROSÃO, INTERCORR 2012, 32., 2012, Salvador. Anais… Salvador: ABRACO, 2012. 13 p.
Acesso ao artigo apresentado no evento no site da ABRACO:
https://abraco.org.br/src/uploads/intercorr/2012/INTERCORR2012_79.pdf
