Resumo:
A crescente preocupação em relação ao esgotamento das fontes de hidrocarbonetos tem levado à busca por fontes alternativas de recursos energéticos. Uma dessas fontes alternativas atualmente em estudo é o chamado gás de xisto. A exploração do gás de xisto é recente. Apesar de que campos de gás de xisto já eram conhecidos, foi apenas a evolução da tecnologia de extração, a extração horizontal e o chamado fraturamento hidráulico, é que tornou possível sua exploração de maneira economicamente viável. Os Estados Unidos tem sido o maior explorador de gás de xisto no mundo. A exploração desse recurso no país tem transformado a sua matriz energética, fazendo com que sua dependência por importações de gás natural diminua. Muitos estudiosos têm chamado essa transformação de revolução energética e a previsão é de que os Estados Unidos possam passar de importadores para exportadores de gás natural, mudando o cenário energético mundial. Em face desse fenômeno e do conhecimento de bacias de gás de xisto no Brasil, este trabalho tem como objetivo fazer uma análise dos fatores críticos para a exploração do gás de xisto no país. Para que a exploração do gás de xisto seja viável no Brasil, são necessárias medidas para estimular a indústria do gás natural no país de forma a justificar o uso do gás de xisto, também seriam necessárias leis e normas adaptadas à exploração deste gás não convencional em face da nova tecnologia de exploração. Outro ponto importante para que a exploração do gás de xisto seja viável, é ampliação da infraestrutura de transporte do gás natural.
Referência:
ARREDONDO, Sylvania Ferrari; MACHADO, Eduardo Luiz. Gás de xisto: solução ou problema? In: KON, Anita; BORELLI, Elizabeth. Economia brasileira em debate: subsídios ao desenvolvimento. São Paulo: Blucher, 2018. Parte 1, p.47-72. (Ciclo de Debates EITT, 15., 2018, São Paulo)
A crescente preocupação em relação ao esgotamento das fontes de hidrocarbonetos tem levado à busca por fontes alternativas de recursos energéticos. Uma dessas fontes alternativas atualmente em estudo é o chamado gás de xisto. A exploração do gás de xisto é recente. Apesar de que campos de gás de xisto já eram conhecidos, foi apenas a evolução da tecnologia de extração, a extração horizontal e o chamado fraturamento hidráulico, é que tornou possível sua exploração de maneira economicamente viável. Os Estados Unidos tem sido o maior explorador de gás de xisto no mundo. A exploração desse recurso no país tem transformado a sua matriz energética, fazendo com que sua dependência por importações de gás natural diminua. Muitos estudiosos têm chamado essa transformação de revolução energética e a previsão é de que os Estados Unidos possam passar de importadores para exportadores de gás natural, mudando o cenário energético mundial. Em face desse fenômeno e do conhecimento de bacias de gás de xisto no Brasil, este trabalho tem como objetivo fazer uma análise dos fatores críticos para a exploração do gás de xisto no país. Para que a exploração do gás de xisto seja viável no Brasil, são necessárias medidas para estimular a indústria do gás natural no país de forma a justificar o uso do gás de xisto, também seriam necessárias leis e normas adaptadas à exploração deste gás não convencional em face da nova tecnologia de exploração. Outro ponto importante para que a exploração do gás de xisto seja viável, é ampliação da infraestrutura de transporte do gás natural.
Referência:
ARREDONDO, Sylvania Ferrari; MACHADO, Eduardo Luiz. Gás de xisto: solução ou problema? In: KON, Anita; BORELLI, Elizabeth. Economia brasileira em debate: subsídios ao desenvolvimento. São Paulo: Blucher, 2018. Parte 1, p.47-72. (Ciclo de Debates EITT, 15., 2018, São Paulo)