Fórum Econômico em SP

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Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo

O governador do estado de São Paulo, João Doria, e a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, anunciaram nesta quarta-feira (21), no Palácio dos Bandeirantes, a criação do Centro para a 4ª Revolução Industrial, ligado ao Fórum Econômico Mundial (WEF), no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo “patrocinado 100% com recursos privados”, enfatizou a secretária.

A medida – uma parceria do governo do estado por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Relações Internacionais, Ministério da Economia e o Fórum Econômico Mundial –
Da esquerda para a direita: Patricia, Marisol, Doria, Costa e Julio Serson, secretário de Relações Internacionais do governo do estado de São Paulo (Crédito foto: Governo do Estado de São Paulo)
Da esquerda para a direita: Patricia, Marisol, Doria, Costa e Julio Serson, secretário de Relações Internacionais do governo do estado de São Paulo (Crédito foto: Governo do Estado de São Paulo)
insere o Brasil na rede dedicada à governança global de tecnologia com China, Japão, Índia, Colômbia, Israel e Emirados Árabes.

A instalação do centro marca o comprometimento formal com a 4ª Revolução Industrial no Brasil, em parceria com a iniciativa privada. A criação da unidade no País será feita oficialmente também no encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, em janeiro de 2020, e a inauguração do espaço na capital paulista será durante o Fórum Econômico Mundial para a América Latina, em maio de 2020.

“Para alcançar o impacto e impulsionar a mudança no contexto da Quarta Revolução Industrial, é importante conectar governo, organizações empresariais, startups, sociedade civil, academia e organizações internacionais para elaborar políticas inteligentes e inovadoras. O estado de São Paulo e o IPT estão absolutamente preparados para receber essa iniciativa, que está alinhada às ações do governo para estimular a inovação e o empreendedorismo e desenvolver projetos com impacto mundial em benefício de toda sociedade”, comentou Patrícia.

A secretária estimou em 200 bilhões de dólares ao ano a receita gerada pelas empresas nacionais a partir de 2025, com aumento da eficácia por conta de projetos em áreas como saúde, cidades inteligentes, manufatura avançada e indústria 4.0. “A 4ª Revolução Industrial é um tema que atende muitíssimo bem às expectativas do governo brasileiro e plenamente às expectativas do governo do estado de São Paulo”, ressaltou Doria, sobre o comprometimento paulista com a retomada do crescimento econômico estadual e nacional.

Para Carlos da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, este é um passo importante para a expansão dos negócios no mundo todo: “O alinhamento na divulgação de conceitos como indústria 4.0 e produtividade trarão ganhos ao País. Em uma estimativa conservadora feita pela McKinsey & Company, o Brasil tem potencial para uma economia de 72 bilhões de reais com redução de custos, mas o aumento da capacidade produtiva saltando etapas com consistência permitirá ganhos maiores. Além do potencial de emprego e renda pela expansão da produção, beneficiando talentos nacionais”. 

Para Marisol Argueta, vice-presidente do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, o continente latino-americano vive o desafio de aplicar tecnologias emergentes em prol da inovação e do crescimento. “O uso dessas tecnologias de modo inclusivo e ético instala no IPT uma organização pioneira no País que servirá a empresas em todos os setores de atividade produtiva. A implementação de tecnologias emergentes incluirá o Brasil no rol dos países competitivos no âmbito da indústria 4.0”, finalizou.

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