Segurança em concreto

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Com informações do Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon)

Cerca de 120 profissionais com atuação na área de construção civil, entre professores, pesquisadores, fornecedores de insumos, projetistas e outros, participaram do workshop ‘RAA – Reações Expansivas no Concreto’, promovido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon) e a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABPC) no dia 4 de julho. O objetivo do evento foi disseminar conhecimento sobre reações expansivas no concreto, bem como apresentar medidas consolidadas para sua prevenção.

Eduardo Quitete, geólogo do IPT, é um dos colaboradores do 'Guia de prevenção da reação álcali-agregado'
Eduardo Quitete, geólogo do IPT, é um dos colaboradores do ‘Guia de prevenção da reação álcali-agregado’
A reação álcali-agregado (RAA) é uma reação físico-química que pode provocar a deterioração das estruturas de concreto sob determinadas condições de exposição. Cláudio Sbrighi Neto, atual diretor do Ibracon que colaborou com a implantação dos ensaios de RAA no IPT na década de 1970, apresentou no evento a estrutura e o conteúdo do ‘Guia de prevenção da reação álcali-agregado’, prática recomendada lançada no ano passado pelo Ibracon no 60º Congresso Brasileiro do Concreto. “A norma brasileira ABNT NBR 15577 Agregados – Reatividade álcali-agregado é bastante densa e complexa, com sete partes. O guia de prevenção da RAA simplifica a compreensão do fenômeno e das medidas para sua mitigação em obras de concreto”, comentou. O guia tem a participação de profissionais de diversas instituições, entre eles o geólogo Eduardo Quitete, pesquisador do Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT e um dos coordenadores do evento.

Em sua palestra, Sbrighi apresentou os cinco passos para a prevenção da RAA contidos no guia: classificar a estrutura, determinar o grau de reatividade do agregado, cruzar esta informação com as dimensões da estrutura e seu grau de exposição, estabelecer a intensidade da medida preventiva e escolher as opções de mitigação em função dessa intensidade.

O evento contou com a participação da pesquisadora Priscila Leal, também do IPT, cujo tema da apresentação foi o ataque interno de sulfatos e, mais especificamente, um fenômeno conhecido por formação de etringita tardia (DEF), que está relacionado à expansão do concreto provocada pelo calor, na presença de excesso de umidade. Já o chefe dos laboratórios da ABCP, o geólogo Arnaldo Battagin, mostrou as semelhanças e as diferenças entre a RAA e a DEF – segundo ele, ambos os fenômenos comprometem a vida útil das estruturas de concreto e podem ser confundidos, o que cria a necessidade de um grupo de trabalho para um guia específico sobre a DEF.

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