Uma parceria entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o Instituto Pedra estabeleceu um projeto para a concepção de um museu científico-tecnológico no IPT, tendo como acervo documentos, livros, fotos, equipamentos e objetos que contam a história de 120 anos de existência da instituição. Para os idealizadores do projeto, a memória resgatada é representativa da importância do IPT no desenvolvimento tecnológico de São Paulo e também da evolução científica do Brasil ao longo do século XX.
A proposta da primeira fase do projeto foi elaborada pelo Instituto Pedra e aprovada em 2017 pelo então Ministério da Cultura, dentro dos parâmetros da Lei de Incentivo à Cultura, popularmente conhecida como Lei Rouanet. Orçada em R$ 900 mil, ela compreende a adequação do acervo do IPT, incluindo seleção, contagem, higienização, catalogação e acondicionamento das peças. Segundo Mirian Cruxên, coordenadora do projeto pelo IPT, a avaliação feita nessa fase levantou um acervo estimado de cerca de 110 mil itens.
“Boa parte desse acervo são documentos textuais, como relatórios, cartas, registros de campo e atas de reunião. Há também muitas fotografias e materiais audiovisuais, incluindo negativos de acetato e de vidro, fitas de vídeo, fitas cassete e CDs. Os objetos tridimensionais são minoria, mas compreendem, por exemplo, equipamentos antigos preservados nas áreas técnicas e até mesmo alguns protótipos e maquetes”, conta Mirian.
Com o aporte de R$ 300 mil concedido pela Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM), um dos patrocinadores do projeto, foi contratada uma empresa especializada em conservação, que fez a catalogação e o armazenamento das primeiras 5.800 peças do acervo. Só nesse lote, itens como armamentos da Revolução Constitucionalista de 1932, miniaturas de protótipos de aviões construídos ao longo da década de 1940 e cartas e fotos com assinatura e presença de presidentes da República (a exemplo de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek) denotam a importância da preservação e divulgação da memória do IPT.
“O IPT sempre teve um papel importante na industrialização do País e na melhoria das condições de vida da população, sem contar a participação nos estudos de fundação dos prédios e pontes da cidade de São Paulo. Progressos na aviação, por exemplo, foram possíveis graças ao trabalho do Instituto. Outro exemplo é a entrada no mercado dos carros a álcool, na qual o IPT foi fundamental para a adaptação dos motores e dos materiais metálicos do sistema de alimentação ao novo combustível”, exemplifica Mirian.
Nessa fase, além da capacitação de equipes do IPT para a manutenção do acervo e adequado manuseio de novas peças, também serão adquiridos equipamentos necessários à conservação dos itens. Concluída a adequação do acervo – que ainda depende do aporte financeiro de outros patrocinadores – os Institutos irão enviar uma nova proposta à atual Secretaria Especial da Cultura que, na segunda fase do projeto, contempla de fato a implantação do museu no IPT.
“Ao final do trabalho, estão previstas ações educativas e exposições. É um retorno para a sociedade, motivo pelo qual o projeto foi aprovado nos parâmetros da Lei de Incentivo à Cultura. Entender a história cria uma sensação de pertencimento e contá-la é mostrar o papel da ciência e da tecnologia para o crescimento da sociedade”, finaliza Mirian.
A proposta da primeira fase do projeto foi elaborada pelo Instituto Pedra e aprovada em 2017 pelo então Ministério da Cultura, dentro dos parâmetros da Lei de Incentivo à Cultura, popularmente conhecida como Lei Rouanet. Orçada em R$ 900 mil, ela compreende a adequação do acervo do IPT, incluindo seleção, contagem, higienização, catalogação e acondicionamento das peças. Segundo Mirian Cruxên, coordenadora do projeto pelo IPT, a avaliação feita nessa fase levantou um acervo estimado de cerca de 110 mil itens.
“Boa parte desse acervo são documentos textuais, como relatórios, cartas, registros de campo e atas de reunião. Há também muitas fotografias e materiais audiovisuais, incluindo negativos de acetato e de vidro, fitas de vídeo, fitas cassete e CDs. Os objetos tridimensionais são minoria, mas compreendem, por exemplo, equipamentos antigos preservados nas áreas técnicas e até mesmo alguns protótipos e maquetes”, conta Mirian.
Com o aporte de R$ 300 mil concedido pela Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM), um dos patrocinadores do projeto, foi contratada uma empresa especializada em conservação, que fez a catalogação e o armazenamento das primeiras 5.800 peças do acervo. Só nesse lote, itens como armamentos da Revolução Constitucionalista de 1932, miniaturas de protótipos de aviões construídos ao longo da década de 1940 e cartas e fotos com assinatura e presença de presidentes da República (a exemplo de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek) denotam a importância da preservação e divulgação da memória do IPT.
“O IPT sempre teve um papel importante na industrialização do País e na melhoria das condições de vida da população, sem contar a participação nos estudos de fundação dos prédios e pontes da cidade de São Paulo. Progressos na aviação, por exemplo, foram possíveis graças ao trabalho do Instituto. Outro exemplo é a entrada no mercado dos carros a álcool, na qual o IPT foi fundamental para a adaptação dos motores e dos materiais metálicos do sistema de alimentação ao novo combustível”, exemplifica Mirian.
Nessa fase, além da capacitação de equipes do IPT para a manutenção do acervo e adequado manuseio de novas peças, também serão adquiridos equipamentos necessários à conservação dos itens. Concluída a adequação do acervo – que ainda depende do aporte financeiro de outros patrocinadores – os Institutos irão enviar uma nova proposta à atual Secretaria Especial da Cultura que, na segunda fase do projeto, contempla de fato a implantação do museu no IPT.
“Ao final do trabalho, estão previstas ações educativas e exposições. É um retorno para a sociedade, motivo pelo qual o projeto foi aprovado nos parâmetros da Lei de Incentivo à Cultura. Entender a história cria uma sensação de pertencimento e contá-la é mostrar o papel da ciência e da tecnologia para o crescimento da sociedade”, finaliza Mirian.