Indústria avançada

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O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), promoveu no dia 30 de outubro, na cidade de Brasília, o Seminário em Indústria Avançada no Brasil. O evento discutiu o acesso e a inserção de empresas nacionais no ecossistema da indústria avançada com apoio da ciência, tecnologia e inovação.

A pesquisadora Mari Tomita Katayama, responsável pelo Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, participou do evento com a apresentação de um projeto-piloto encomendado pelo ministério e financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo da iniciativa foi realizar atendimentos tecnológicos, via extensão tecnológica, a três micro e pequenas empresas do setor de transformados plásticos para a implantação de tecnologias digitais, buscando a aproximação do processo produtivo delas com a manufatura avançada.

“Os resultados esperados eram a criação de cultura por tecnologias digitais, a contribuição para o aumento de produtividade e competitividade e a mudança do patamar tecnológico das empresas rumo à manufatura avançada”, explica Mari, que participou do Painel 3 do seminário, dedicado a cases de sucesso de indústria avançada, junto a duas outros palestrantes do próprio ministério e do Senai.

Para a implantação das tecnologias (em particular IoT industrial) nas empresas, as principais atividades realizadas foram a definição e a instalação de placas e sensores nos pontos críticos verificados em cada máquina, além de cartão RFID para informar as paradas de cada máquina e seus motivos. Foram ainda definidos o painel (dashboard) customizado para cada máquina e os níveis de acesso aos dados da produção, além do acompanhamento da produção em tempo real e acesso ao relatório gerencial.

“As empresas passaram a desejar novas tecnologias digitais para controle e integração de seu processo produtivo com outras ferramentas de gestão. Os resultados do projeto-piloto permitem sugerir uma nova modalidade de extensão tecnológica para aumento de produtividade e competitividade, e a metodologia pode ser modelo para a melhoria das políticas públicas brasileiras”, completa Mari.

As discussões no seminário foram baseadas nas propostas do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para Manufatura Avançada (ProFuturo). A iniciativa se orienta pelo cruzamento de duas dimensões: a temática, que aborda prioridades em tecnologias, recursos humanos, cadeias produtivas, infraestrutura e regulação; e a estrutural, que relaciona esses cinco tópicos ao papel desempenhado pela tripla hélice da inovação, formada por governo, academia e empresas.

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