Monitoramento de cabos submarinos

Compartilhe:
Um dos métodos mais efetivos para proteger cabos submersos de danos causados por atividades náuticas em geral (navegação, pesca, mergulhos) é o enterramento deles no fundo do mar. Decidir pela melhor rota para a implantação destes cabos é desafio que os métodos geofísicos têm muito a contribuir.

Um estudo do IPT, em parceria com a Lestcon Engenharia, com a EGS e com a Universidade Federal Fluminense, buscou analisar a área oceânica entre a Ilha Grande e o continente adjacente visando traçar a melhor rota submarina para a implantação de cabos de energia e telecomunicações previstos em projeto de atualização e modernização da rede elétrica da Ilha Grande. A maior ilha da costa do Estado do Rio de Janeiro possui um sistema de cabos de energia instalados nos anos 1980, porém atualmente apenas um quarto deles está em pleno funcionamento.

Os responsáveis pela pesquisa foram os geocientistas César Félix, atualmente na Tetra Tech, Arthur Ayres Neto, da UFF e o pesquisador do IPT, Luiz Antonio Pereira de Souza, da Seção de Investigações, Riscos e Desastres Naturais que, com tecnologias sísmicas em alta resolução, identificaram os locais mais adequados para instalação dos cabos submarinos.

Em artigo publicado na edição de julho da revista Sea Technology, esses autores mostram a importância do emprego simultâneo de sistemas acústicos multifrequenciais de alta resolução, para obtenção de informações detalhadas da superfície de fundo que contribuíram decididamente para a melhor caracterização geológica do ambiente oceânico em foco, garantindo assim o melhor planejamento do projeto de lançamento e enterramento dos cabos.

Leia abaixo o artigo em inglês na íntegra:

INSCREVA-se em nossa newsletter

Receba nossas novidades em seu e-mail.

SUBSCRIBE to our newsletter

Receive our news in your email.

Pular para o conteúdo