Controle de árvores urbanas

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Atualizado em 26 de julho

Três soluções tecnológicas desenvolvidas no Brasil para programar podas e cortes, saber a idade da árvore e indicar se uma espécie pode ser plantada em determinado lugar, entre outras funcionalidades, são apresentados em uma reportagem publicada na edição de junho da Revista Pesquisa Fapesp. Desenvolvido no IPT em uma parceria do Centro de Tecnologia de Recursos Florestais com o Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade, o aplicativo ARBIO é uma das ferramentas apresentadas na revista que se destinam à gestão da floresta urbana, principalmente das árvores localizadas no sistema viário e praças das cidades.

“O programa permite fazer inventários, ao cadastrar as plantas de uma localidade, e o planejamento da arborização, ao definir os locais e as espécies mais adequadas para o plantio”, afirma na reportagem o responsável pelo Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis, Sérgio Brazolin. O ARBIO possui uma versão web para a intranet e uma versão móvel em smartphone, para o diagnóstico da árvore em campo, por meio da coleta de dados pelos técnicos. Os três programas têm entre seus potenciais usuários prefeituras, universidades, concessionárias de energia, consultorias ambientais e condomínios e organizações não governamentais.

Sistemas semelhantes em uso no exterior são também destacados na reportagem: o Arbomapweb, criado na Espanha pela empresa Tecnigral, integra ações georreferenciadas de inventário, gestão e incidentes, fazendo planejamento, geração e acompanhamento da floresta urbana, enquanto nos Estados Unidos surgiu o OpenTreeMap, um sistema de acesso via internet com o qual é possível criar projetos de arborização urbana, pagando US$ 164 ao mês. Ele foi desenvolvido por um pool de empresas, com recursos do fundo de apoio para pesquisa e inovação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda).

CONCEITOS DE ENGENHARIA – O ARBIO também foi tema de entrevista do programa Pesquisa Brasil, transmitido pela Rádio USP no dia 7 de julho, e de um vídeo produzido pela revista. “Faltavam ferramentas de gestão para as prefeituras e criamos então uma solução que tem todos os atributos necessários para os administradores saberem a quantidade e a qualidade de suas árvores. Usamos conceitos de engenharia no ARBIO, por exemplo, para predizer o risco de queda das árvores, traduzindo os dados para uma linguagem simples”, afirmou Brazolin. "A qualidade de vida nas grandes cidades está associada à presença de verde, mas é preciso fazer um inventário para o planejamento das ações". 

Leia a reportagem na íntegra, ouça a entrevista e assista ao vídeo:


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