Conhecimento em combustão

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Foi encerrada a 29ª edição do curso de combustão industrial oferecido pelo Laboratório de Engenharia Térmica do IPT, que ocorreu entre os dias 3 e 7 de agosto e reuniu 45 participantes de 28 empresas, todos profissionais do setor industrial dos mais diversos ramos, como metalúrgico, siderúrgico, petroquímico e alimentício. Segundo Renato Vergnhanini, pesquisador do laboratório e coordenador do curso, a iniciativa não só forneceu capacitação aos participantes como atendeu a uma das missões do Instituto, que é a de transmitir conhecimentos à sociedade.

Visita monitorada ao Laboratório de Engenharia Térmica do IPT foi uma das atividades do curso
Visita monitorada ao Laboratório de Engenharia Térmica do IPT foi uma das atividades do curso
Abordando temas específicos como estequiometria das reações de combustão, combustão de líquidos e sólidos, poluição atmosférica e legislação ambiental, entre outros, o curso contou com palestras de integrantes e ex-integrantes da equipe técnica do IPT.

Segundo Juo Rolim, participante do curso e engenheiro de operação da Energia Pécem, companhia energética do estado do Ceará, o objetivo de consolidar a prática operacional da empresa com a teoria aprendida no Instituto foi atendido com sucesso. “Vemos que são docentes com grande capacidade e larga experiência no assunto. Visamos levar a teoria e a experiência que o IPT tem nesses longos anos de trabalhos prestados a nível nacional para aplicações diretas na nossa operação e manutenção. Viemos com o intuito de obter respostas para alguns conceitos e problemas que temos, e, em sua grande maioria, encontramos essas respostas”, explicou .

Cassiano Machado, engenheiro especialista da Ambev, indústria do setor de bebidas, aponta que os conhecimentos adquiridos com o curso serão essenciais para a redução de custos da empresa. “O curso é importante porque nos ensina a ter um processo mais eficiente com fórmulas, dicas e principalmente a experiência dos palestrantes. Supriu as expectativas e elevou ainda mais a nossa expectativa de retornar à empresa e fazer um bom trabalho”, declarou. Taiana França, engenheira de processos da empresa alimentícia Bunge, que veio de Dourados, no Mato Grosso do Sul, também apontou os benefícios do curso para o seu dia a dia. “Os especialistas do IPT incentivam muito a parte empírica, de realização de testes na própria fábrica para agregar valor e aplicar os conhecimentos na prática”, avaliou ela.

Além das palestras, os participantes contaram com um material didático com aplicativo desenvolvido no próprio laboratório e uma visita monitorada às instalações do Instituto, visando a assimilação satisfatória do conteúdo ensinado durante a semana. Dessa forma, Vergnhanini afirmou que, apesar do tempo reduzido, os alunos têm a possibilidade de consultar o material posteriormente e ter acesso a contatos de pesquisadores que, no futuro, podem assessorá-los em suas necessidades.

Segundo o pesquisador, a experiência de cada curso, promovido desde 1986, é importante para o aperfeiçoamento tecnológico do País, não só pelos conhecimentos transmitidos pelo Instituto como pelo ambiente integrador que permite a troca de ideias entre os alunos de vários setores mercadológicos e regiões do Brasil. “O objetivo de fazer almoços, coffee breaks e até um churrasco de confraternização é o intercâmbio de ideias, que as pessoas se conheçam melhor, passem a conversar e troquem experiências. Estamos muito contentes”, destacou Vergnhanini.

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