O município de Fernandópolis, situado no noroeste do estado de São Paulo, tem uma predominância de rochas sedimentares pertencentes ao Grupo Bauru, compostas principalmente por arenitos altamente suscetíveis a processos erosivos. Devido a essas características, a região sofre grandes problemas com erosões lineares na área urbana, em consequência do aumento da impermeabilização do solo, e na área rural, em função do uso e ocupação do solo pelas pastagens.
Para auxiliar na solução dos problemas ambientais na cidade, a prefeitura local procurou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo e contratou os serviços do IPT por meio do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (Patem).
Um grupo de 15 pesquisadores, técnicos e estagiários realizou o trabalho de campo na cidade: “Visitamos mais de vinte pontos de erosão na área urbana, 15 deles com diferentes níveis de criticidade. Para a classificação, levamos em conta a distância do processo erosivo até as edificações e obras públicas; riscos às pessoas; tipo de solo e o impacto dos sedimentos nos recursos hídricos, entre outros”, afirma Gerson Salviano Almeida Filho, pesquisador do Centro de Tecnologias Geoambientais do IPT.
O pesquisador acrescenta que, além dos 15 pontos encontrados na área urbana, outros 110 foram identificados na área rural por fotografias aéreas: “Foram analisadas no município as erosões do tipo ravinas, aqueles ‘buracos’ desencadeados pela concentração do escoamento das águas pluviais superficiais, e as erosões do tipo boçorocas, que são desenvolvidas pelo escoamento superficial e atingem o lençol freático”, explica ele.
Os profissionais do IPT lançaram mão nesse projeto de uma novidade: eles avaliaram os processos erosivos urbanos levando em conta as características geológicas e geotécnicas de cada um para indicar as obras a serem feitas com maior urgência. Além das análises, foi entregue à prefeitura uma carta de suscetibilidade à erosão e uma carta de áreas potenciais à produção de sedimentos no município. “Fernandópolis tem hoje uma lista indicando as áreas mais problemáticas, e ela servirá de base para as ações de planejamento e uso e ocupação do solo”, acrescenta ele.
Para auxiliar na solução dos problemas ambientais na cidade, a prefeitura local procurou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo e contratou os serviços do IPT por meio do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (Patem).
Um grupo de 15 pesquisadores, técnicos e estagiários realizou o trabalho de campo na cidade: “Visitamos mais de vinte pontos de erosão na área urbana, 15 deles com diferentes níveis de criticidade. Para a classificação, levamos em conta a distância do processo erosivo até as edificações e obras públicas; riscos às pessoas; tipo de solo e o impacto dos sedimentos nos recursos hídricos, entre outros”, afirma Gerson Salviano Almeida Filho, pesquisador do Centro de Tecnologias Geoambientais do IPT.
O pesquisador acrescenta que, além dos 15 pontos encontrados na área urbana, outros 110 foram identificados na área rural por fotografias aéreas: “Foram analisadas no município as erosões do tipo ravinas, aqueles ‘buracos’ desencadeados pela concentração do escoamento das águas pluviais superficiais, e as erosões do tipo boçorocas, que são desenvolvidas pelo escoamento superficial e atingem o lençol freático”, explica ele.
Os profissionais do IPT lançaram mão nesse projeto de uma novidade: eles avaliaram os processos erosivos urbanos levando em conta as características geológicas e geotécnicas de cada um para indicar as obras a serem feitas com maior urgência. Além das análises, foi entregue à prefeitura uma carta de suscetibilidade à erosão e uma carta de áreas potenciais à produção de sedimentos no município. “Fernandópolis tem hoje uma lista indicando as áreas mais problemáticas, e ela servirá de base para as ações de planejamento e uso e ocupação do solo”, acrescenta ele.