Com o objetivo de antecipar cenários estratégicos e dar apoio à tomada de decisão dos gestores de recursos hídricos, o IPT realizou ensaios com um sonar de varredura de última geração que possibilita o mapeamento, em alta definição, da morfologia de fundo de reservatórios de água. Esta informação viabiliza cálculos mais precisos dos volumes hídricos disponíveis.
A equipe da Seção de Investigações, Riscos e Desastres Naturais do IPT, especialista na investigação geofísica de ambientes submersos rasos, realizou na cidade de Suzano uma série de ensaios experimentais com um novo sistema acústico (sonar de varredura lateral interferométrico multifase) no reservatório de Taiaçupeba, que faz parte do sistema Alto Tietê e abastece parte da zona leste de São Paulo, as cidades de Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba, Arujá e alguns bairros de Guarulhos, além da própria Suzano.
“Estamos sendo pioneiros: um dos papéis do IPT é estimular os profissionais a caminhar por novos rumos, buscando inovações que deem suporte sustentável às demandas da sociedade focada na questão de reservatórios de água. A expectativa é que os resultados interessantes já vislumbrados destes experimentos possibilitem ao IPT avançar na capacitação de suas equipes e, portanto, na geração de dados mais detalhados e precisos, oferecendo suporte tecnológico de alto nível às empresas que administram os reservatórios do país”, explica o pesquisador Luiz Antonio Pereira de Souza do IPT.
O side scan sonar permite visualizar, em tempo real, imagens acústicas e topografia de fundo. “Trata-se de tecnologia de última geração, existem cerca de 50 modelos semelhantes em operação em todo o mundo, mas não há nenhum ainda no Brasil”, explica Souza.
O novo modelo de sonar utilizado nestes ensaios tem maior capacidade para geração de imagens de alta resolução em relação ao equipamento atualmente disponível no IPT devido à frequência de 1.600 kHz, muito superior aos 500 kHz do modelo atual. “O EdgeTech 6205 permite a observação de no mínimo três vezes mais detalhes de fundos de reservatórios e rios – é possível enxergar objetos de 10 ou 20 centímetros, por exemplo, com alta precisão”, informa Souza.
Os dados coletados em alguns trechos do reservatório serão também usados para auxiliar os pesquisadores do IPT, que trabalham desde 2013 em um programa de monitoramento de controle dos processos erosivos e de assoreamento na área de influência do reservatório. O cliente é a Divisão de Recursos Hídricos Metropolitanos Leste da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A barragem do reservatório de Suzano foi elevada a fim de aumentar a capacidade de armazenamento de água, mas é necessária uma série de estudos ambientais por conta de normas estaduais e federais, para saber se o reservatório está preparado para os novos volumes de captação.
A equipe do IPT está realizando uma série de estudos na região para levantar dados das vazões (descargas líquidas), concentração e descarga sólida dos sedimentos em suspensão e dos sólidos totais dissolvidos, avaliando se as condições dentro e ao redor do reservatório são propícias para receber a autorização governamental. Parte do trabalho está sob a responsabilidade dos profissionais de geofísica e a ideia é comparar metodologias de investigação, já que o novo equipamento utiliza uma metodologia acústica diferente de todas aquelas usadas pelo IPT até o momento.
O equipamento utilizado nestes ensaios (Edgetech 6205) foi cedido pela empresa norte-americana Edgetech. O posicionamento de precisão foi executado a partir de sistemas GPS cedidos pelas empresas Rural Tech e Fugro. O catamarã empregado nas atividades de campo foi desenvolvido por pesquisadores do IPT e adaptado para a instalação deste sonar com o auxílio do Instituto Oceanográfico da USP.
“Estamos sendo pioneiros: um dos papéis do IPT é estimular os profissionais a caminhar por novos rumos, buscando inovações que deem suporte sustentável às demandas da sociedade focada na questão de reservatórios de água. A expectativa é que os resultados interessantes já vislumbrados destes experimentos possibilitem ao IPT avançar na capacitação de suas equipes e, portanto, na geração de dados mais detalhados e precisos, oferecendo suporte tecnológico de alto nível às empresas que administram os reservatórios do país”, explica o pesquisador Luiz Antonio Pereira de Souza do IPT.
O side scan sonar permite visualizar, em tempo real, imagens acústicas e topografia de fundo. “Trata-se de tecnologia de última geração, existem cerca de 50 modelos semelhantes em operação em todo o mundo, mas não há nenhum ainda no Brasil”, explica Souza.
O novo modelo de sonar utilizado nestes ensaios tem maior capacidade para geração de imagens de alta resolução em relação ao equipamento atualmente disponível no IPT devido à frequência de 1.600 kHz, muito superior aos 500 kHz do modelo atual. “O EdgeTech 6205 permite a observação de no mínimo três vezes mais detalhes de fundos de reservatórios e rios – é possível enxergar objetos de 10 ou 20 centímetros, por exemplo, com alta precisão”, informa Souza.
Os dados coletados em alguns trechos do reservatório serão também usados para auxiliar os pesquisadores do IPT, que trabalham desde 2013 em um programa de monitoramento de controle dos processos erosivos e de assoreamento na área de influência do reservatório. O cliente é a Divisão de Recursos Hídricos Metropolitanos Leste da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A barragem do reservatório de Suzano foi elevada a fim de aumentar a capacidade de armazenamento de água, mas é necessária uma série de estudos ambientais por conta de normas estaduais e federais, para saber se o reservatório está preparado para os novos volumes de captação.
A equipe do IPT está realizando uma série de estudos na região para levantar dados das vazões (descargas líquidas), concentração e descarga sólida dos sedimentos em suspensão e dos sólidos totais dissolvidos, avaliando se as condições dentro e ao redor do reservatório são propícias para receber a autorização governamental. Parte do trabalho está sob a responsabilidade dos profissionais de geofísica e a ideia é comparar metodologias de investigação, já que o novo equipamento utiliza uma metodologia acústica diferente de todas aquelas usadas pelo IPT até o momento.
O equipamento utilizado nestes ensaios (Edgetech 6205) foi cedido pela empresa norte-americana Edgetech. O posicionamento de precisão foi executado a partir de sistemas GPS cedidos pelas empresas Rural Tech e Fugro. O catamarã empregado nas atividades de campo foi desenvolvido por pesquisadores do IPT e adaptado para a instalação deste sonar com o auxílio do Instituto Oceanográfico da USP.