Na manhã de segunda-feira, dia 26 de janeiro, a General Motors do Brasil inaugurou seu Centro Logístico de Recebimento e Sequenciamento de Materiais Produtivos (MASC). A estrutura, localizada dentro do complexo industrial da empresa na cidade de São Caetano do Sul (SP), tem por objetivo elevar a produtividade. O diretor de Operações e Negócios, Carlos Daher Padovezi, e o pesquisador José Theophilo Leme de Moraes representaram o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) na cerimônia de inauguração.
O prédio inaugurado ocupa uma área de 30 mil metros quadrados e tem quase 11 metros de altura. Movimentará diariamente cerca de 1,4 milhão de componentes, entre peças de acabamento, de tapeçaria e mecânicas destinadas ao abastecimento da linha de montagem local, que produz cinco dos 11 modelos nacionais da marca.
O novo centro tem o dobro da capacidade de estocagem em relação ao anterior e possui ainda um sistema gerenciador de endereçamento de materiais mais eficiente. O MASC de São Caetano do Sul será referência para futuras unidades da companhia no mundo.
IPT deu suporte à desconstrução das antigas instalações para reaproveitamento dos resíduos de demolição. Crédito Foto: GM
“Gerenciar o inventário de peças e suprir de maneira ininterrupta a linha é um dos processos-chaves na fabricação de um automóvel e refletem diretamente nos seus custos”, afirmou Santiago Chamorro, presidente da GM do Brasil.
As obras duraram cerca de três anos e foram realizadas sem interrupções da produção na unidade durante o período. Tanto a demolição do antigo prédio como a construção do novo MASC foi pautado pela sustentabilidade, segundo a GM. O IPT, que é vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, deu todo o suporte à fase de desconstrução, possibilitando que o entulho fosse reciclado e aproveitado na nova própria obra, reduzindo o impacto ambiental. Segundo Padovezi, o trabalho realizado pelo IPT na GM é tipicamente multidisciplinar, ponto forte na atividade da instituição: “Neste trabalho atuaram 25 dos nossos profissionais, de sete áreas técnicas distintas, envolvendo da construção civil a madeiras. O IPT é das poucas instituições de pesquisa no País, senão a única, com capacitação para desenvolver projetos complexos tecnológicas em diversas áreas”.