A elaboração das cartas de suscetibilidade a movimentos de massa, enchentes e inundações, um projeto em curso no Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental do IPT para a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), está testando um novo recurso para gravação de imagens aéreas em áreas de difícil acesso. A equipe dos pesquisadores adquiriu um quadricóptero, ou drone, modelo DJI Phantom, que é um veículo aéreo não-tripulado (VANT) controlado à distância.
O quadricóptero tem raio de alcance de até 150 metros, pesa cerca de 600 gramas e usa bateria com autonomia de 10 a 15 minutos. Ele é compatível para a instalação de uma câmera GoPro, modelo usado comumente para a gravação de imagens HD em esportes radicais, e é remotamente controlado, contando ainda com um sistema inteligente de piloto automático multirrotor de GPS que oferece uma função de emergência para acionamento automático de pouso.
“O quadricóptero permite a visualização das imagens praticamente em tempo real, tanto em tablet quanto por meio de um aplicativo instalado em smartphone”, explica o pesquisador assistente Caio Pompeu Cavalhieri. Embu-Guaçu e Itapevi foram os dois primeiros munícipios dentro do projeto em que testes-piloto foram conduzidos para avaliar a adequação da ferramenta à elaboração das cartas geotécnicas.
Segundo o pesquisador, a ferramenta tem potencial para ser bastante útil dentro do projeto da CPRM por conta de áreas nas quais há a ocorrência de taludes muito íngremes, ou seja, de difícil visualização. “Queremos nos certificar de que as cartas elaboradas pela equipe do IPT em escritório, a partir do modelo digital do terreno, representam a realidade da maneira mais fiel possível. O quadricóptero pode nos fornecer imagens a partir de ângulos que dificilmente seriam visualizados de outra forma”, afirma ele.
Outra das vantagens do quadricóptero em relação a tecnologias tradicionais, como as fotos aéreas, está nos custos mais baixos. Em localidades permanentemente alagadas, explica o técnico Álvaro Camargo Kopezynski, o único meio de transporte disponível pode ser um barco ou uma lancha, e uma habilitação é exigida para conduzir as embarcações: “As fotos aéreas continuarão existindo, mas as imagens coletadas pelo equipamento oferecem a possibilidade de detalhar pontos em determinados momentos, como logo após a ocorrência de uma inundação ou deslizamento, sem necessidade de mobilizar um helicóptero e uma grande equipe, o que permite maior frequência do monitoramento”.
A expectativa da equipe é que o uso do equipamento não fique restrito somente ao projeto das cartas geotécnicas; a ideia é expandir a sua aplicação para projetos de monitoramento de pontos de captação de água para abastecimento e de levantamento de fontes de diferentes tipos de contaminação, além de viabilizar sua utilização em projetos conduzidos por outros laboratórios do IPT, como aqueles relacionados a avaliações estruturais de pontes e viadutos e também a análise de falhas de revestimentos de fachadas de condomínios.
O quadricóptero tem raio de alcance de até 150 metros, pesa cerca de 600 gramas e usa bateria com autonomia de 10 a 15 minutos. Ele é compatível para a instalação de uma câmera GoPro, modelo usado comumente para a gravação de imagens HD em esportes radicais, e é remotamente controlado, contando ainda com um sistema inteligente de piloto automático multirrotor de GPS que oferece uma função de emergência para acionamento automático de pouso.
“O quadricóptero permite a visualização das imagens praticamente em tempo real, tanto em tablet quanto por meio de um aplicativo instalado em smartphone”, explica o pesquisador assistente Caio Pompeu Cavalhieri. Embu-Guaçu e Itapevi foram os dois primeiros munícipios dentro do projeto em que testes-piloto foram conduzidos para avaliar a adequação da ferramenta à elaboração das cartas geotécnicas.
Segundo o pesquisador, a ferramenta tem potencial para ser bastante útil dentro do projeto da CPRM por conta de áreas nas quais há a ocorrência de taludes muito íngremes, ou seja, de difícil visualização. “Queremos nos certificar de que as cartas elaboradas pela equipe do IPT em escritório, a partir do modelo digital do terreno, representam a realidade da maneira mais fiel possível. O quadricóptero pode nos fornecer imagens a partir de ângulos que dificilmente seriam visualizados de outra forma”, afirma ele.
Outra das vantagens do quadricóptero em relação a tecnologias tradicionais, como as fotos aéreas, está nos custos mais baixos. Em localidades permanentemente alagadas, explica o técnico Álvaro Camargo Kopezynski, o único meio de transporte disponível pode ser um barco ou uma lancha, e uma habilitação é exigida para conduzir as embarcações: “As fotos aéreas continuarão existindo, mas as imagens coletadas pelo equipamento oferecem a possibilidade de detalhar pontos em determinados momentos, como logo após a ocorrência de uma inundação ou deslizamento, sem necessidade de mobilizar um helicóptero e uma grande equipe, o que permite maior frequência do monitoramento”.
A expectativa da equipe é que o uso do equipamento não fique restrito somente ao projeto das cartas geotécnicas; a ideia é expandir a sua aplicação para projetos de monitoramento de pontos de captação de água para abastecimento e de levantamento de fontes de diferentes tipos de contaminação, além de viabilizar sua utilização em projetos conduzidos por outros laboratórios do IPT, como aqueles relacionados a avaliações estruturais de pontes e viadutos e também a análise de falhas de revestimentos de fachadas de condomínios.