Conexão Brasil-Portugal

Compartilhe:
O conhecimento não se restringe hoje a um setor ou a um país, e uma instituição não é capaz de progredir se permanecer fechada: foi sob esta premissa que o presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Carlos Pina, construiu o discurso em sua primeira visita ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), realizada nesta terça-feira, 10 de julho. A instituição portuguesa vinculada ao Ministério da Economia e do Emprego foi criada em 1946 e tem suas principais atividades nos setores de construção e ambiente, prestando serviços a instituições governamentais e a empresas privadas em seus sete departamentos (Estruturas, Edifícios, Barragens de Concreto, Geotecnia, Materiais, Transportes e Hidráulica & Ambiente).

Carlos Pina (à dir.) foi recebido no IPT pelo diretor de operações e negócios, Álvaro José Abackerli
Carlos Pina (à dir.) foi recebido no IPT pelo diretor de operações e negócios, Álvaro José Abackerli
O presidente do LNEC foi recebido pelo diretor de operações e negócios do IPT, Álvaro José Abackerli, e por diretores e pesquisadores de quatro centros do Instituto – o Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura, o Centro de Tecnologia de Recursos Florestais, o Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas e o Centro Tecnológico do Ambiente Construído. Segundo Pina, é preciso juntar forças para aumentar os conhecimentos e a capacidade de resposta às demandas, e uma das principais ações tomadas pela instituição portuguesa é a cooperação com outras instituições de pesquisa, entre as quais se destacam as parcerias com países de língua oficial portuguesa, como Brasil, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau.

Em razão da similaridade nas linhas de pesquisas, o IPT e o LNEC estão fortalecendo o intercâmbio de profissionais e um dos melhores indicadores está no número de pesquisadores (cinco) que aumentaram suas competências em Portugal por meio do Programa de Desenvolvimento e Capacitação no Exterior (PDCE), realizando treinamentos em tecnologias tão diversas quanto uso racional de água, microestruturas de argamassas e transmissão sonora pela estrutura de edifícios.

Sobre o papel da P&D&I para enfrentar a atual crise europeia, Pina afirma que a tecnologia foi uma ferramenta essencial para o desenvolvimento dos países europeus e continua importante para que as empresas tenham processos mais eficientes, de menor custo e ambientalmente mais sustentáveis. “As empresas na Europa são obrigadas a ter esta visão, porque não existe outra saída. Apesar da crise, a sociedade portuguesa é hoje mais exigente e a qualidade é essencial para a compra dos produtos, em termos de segurança e sustentabilidade. Empresas sem esta preocupação no Brasil poderão operar por algum tempo porque há uma grande demanda, mas somente aquelas que forem capazes de satisfazer estas exigências irão sobreviver”, completa ele.

INSCREVA-se em nossa newsletter

Receba nossas novidades em seu e-mail.

SUBSCRIBE to our newsletter

Receive our news in your email.

Pular para o conteúdo