O coordenador de Fiscalização Florestal e de Unidades de Conservação, Eduardo Rodrigues, explicou que a Sema e a WWF-Brasil definiram como estratégia inicial a capacitação, visando preencher uma das lacunas apontadas por diferentes órgãos e empresários que é a identificação botânica das madeiras. "Algumas espécies apresentam problemas de identificação fazendo com que nossos técnicos, muitas vezes, não reconheçam as espécies descritas pelos empresários e isso tem causado grande confusão na hora do licenciamento". Como decorrência dessa situação os empresários reclamam de prejuízos, pois não conseguem tirar as madeiras do pátio da serraria. "A realização de Curso de Identificação Anatômica Macroscópica de Madeiras dará subsídios para a identificação anatômica macroscópica e com isso, nossos técnicos terão mais segurança em seu trabalho em campo, identificando com mais precisão as espécies mais comercializadas no Estado", salientou Eduardo Rodrigues.
O curso de identificação botânica de madeiras é ministrado pela equipe do Laboratório de Madeiras e Produtos Derivados
O Curso de Identificação Anatômica Macroscópica teve 40 horas/aula abordando temas voltados aos conhecimentos básicos da madeira, sua anatomia e identificação. Além da parte teórica, os participantes puderam exercitar por meio de atividades práticas a identificação botânica das madeiras mais comercializadas no Estado do Mato Grosso, observando não só suas características anatômicas como também, as suas características sensoriais: cor, odor, peso e textura, oportunidade na qual, puderam esclarecer suas dúvidas.
O curso de Identificação Botânica de Madeiras é ministrado pela equipe do Laboratório de Madeiras e Produtos Derivados do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), pioneiro na prática da identificação botânica, reconhecido internacionalmente e possuidor da maior coleção brasileira de madeiras.