Em quatro anos de atuação no Sistema Nacional de Avaliações Técnicas (SiNAT), do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), ligado ao Ministério das Cidades, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) coordenou a elaboração de cinco diretrizes técnicas que balizam os procedimentos de avaliação de sistemas construtivos inovadores.
As diretrizes abrangem os sistemas em paredes de concreto armado moldadas no local; painéis estruturais pré-moldados; paredes de concreto com fôrma de PVC incorporada; e os sistemas light steel frame e light wood frame, que compõem edificações leves com, respectivamente, estrutura de aço conformado a frio e de madeira maciça serrada – ambos adotam fechamentos em chapas delgadas.
Em cada uma dessas tecnologias, a diretriz relaciona preocupações específicas para que a construção resulte em habitações com bom desempenho do ponto de vista de sua segurança, conforto e durabilidade. No caso das paredes de concreto moldadas no local, por exemplo, a diretriz orienta sobre o uso de concretos especiais, como aqueles com ar incorporado, que requerem uniformidade em seu processo de fabricação e cuidados quanto à durabilidade.
Além das diretrizes, o IPT tem realizado avaliações técnicas de sistemas construtivos, abrangendo uma ampla gama de alternativas. Essas avaliações consideram o desempenho de soluções habitacionais e também de tecnologias de infraestrutura urbana.
As avaliações representam uma etapa intermediária para que a empresa detentora da tecnologia obtenha o Documento de Avaliação Técnica (DATec) para seu produto ou sistema construtivo. Esse percurso é necessário para que os agentes financeiros na área imobiliária possam considerar a tecnologia em questão entre as possíveis soluções de cada projeto habitacional.
Depois da avaliação técnica, a empresa implanta os procedimentos de controle da qualidade no processo produtivo, passando por auditorias que verificam os parâmetros consignados no DATec. Trata-se de um documento válido por dois anos e a empresa precisa passar por auditoria a cada seis meses, pelo menos, para mantê-lo.
HISTÓRICO – O IPT participa do SiNAT desde agosto de 2007, quando foi publicada no Diário Oficial da União a portaria que o instituiu. O Instituto atuou como parceiro do PBQP-H e do Ministério das Cidades, com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no braço tecnológico na concepção do sistema. O trabalho realizado a partir de então significou o coroamento da experiência de anos do IPT com avaliação de sistemas construtivos, conduzida pelo Laboratório de Componentes e Sistemas Construtivos (LCSC), do Centro Tecnológico do Ambiente Construído (Cetac), do IPT.
Durante as avaliações técnicas, os sistemas construtivos são submetidos a ensaios de caracterização dos materiais e componentes empregados, a análises e a ensaios de desempenho. Esse último grupo inclui avaliação de desempenho estrutural, estanqueidade à água, segurança ao fogo, desempenho térmico e acústico, durabilidade, entre outros aspectos.
As diretrizes abrangem os sistemas em paredes de concreto armado moldadas no local; painéis estruturais pré-moldados; paredes de concreto com fôrma de PVC incorporada; e os sistemas light steel frame e light wood frame, que compõem edificações leves com, respectivamente, estrutura de aço conformado a frio e de madeira maciça serrada – ambos adotam fechamentos em chapas delgadas.
Em cada uma dessas tecnologias, a diretriz relaciona preocupações específicas para que a construção resulte em habitações com bom desempenho do ponto de vista de sua segurança, conforto e durabilidade. No caso das paredes de concreto moldadas no local, por exemplo, a diretriz orienta sobre o uso de concretos especiais, como aqueles com ar incorporado, que requerem uniformidade em seu processo de fabricação e cuidados quanto à durabilidade.
Além das diretrizes, o IPT tem realizado avaliações técnicas de sistemas construtivos, abrangendo uma ampla gama de alternativas. Essas avaliações consideram o desempenho de soluções habitacionais e também de tecnologias de infraestrutura urbana.
As avaliações representam uma etapa intermediária para que a empresa detentora da tecnologia obtenha o Documento de Avaliação Técnica (DATec) para seu produto ou sistema construtivo. Esse percurso é necessário para que os agentes financeiros na área imobiliária possam considerar a tecnologia em questão entre as possíveis soluções de cada projeto habitacional.
Depois da avaliação técnica, a empresa implanta os procedimentos de controle da qualidade no processo produtivo, passando por auditorias que verificam os parâmetros consignados no DATec. Trata-se de um documento válido por dois anos e a empresa precisa passar por auditoria a cada seis meses, pelo menos, para mantê-lo.
HISTÓRICO – O IPT participa do SiNAT desde agosto de 2007, quando foi publicada no Diário Oficial da União a portaria que o instituiu. O Instituto atuou como parceiro do PBQP-H e do Ministério das Cidades, com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no braço tecnológico na concepção do sistema. O trabalho realizado a partir de então significou o coroamento da experiência de anos do IPT com avaliação de sistemas construtivos, conduzida pelo Laboratório de Componentes e Sistemas Construtivos (LCSC), do Centro Tecnológico do Ambiente Construído (Cetac), do IPT.
Durante as avaliações técnicas, os sistemas construtivos são submetidos a ensaios de caracterização dos materiais e componentes empregados, a análises e a ensaios de desempenho. Esse último grupo inclui avaliação de desempenho estrutural, estanqueidade à água, segurança ao fogo, desempenho térmico e acústico, durabilidade, entre outros aspectos.