Depois de consolidar em 2010 iniciativas em torno de seu Programa de Gestão Ética, incluindo a constituição de um código e um comitê nessa área, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) mobilizou sua comunidade de pesquisadores no dia 9 de junho, quinta-feira, para refletir sobre o tema em palestra de Eugênio Bucci, jornalista e professor da USP e ESPM, autor do livro ‘Sobre ética e imprensa’, de 2001, entre outros.
Bucci falou no campus do IPT para um auditório lotado sobre a importância da gestão ética, que se ocupa de territórios não alcançados pela lei. Ele apresentou sua reflexão partindo da definição de ‘ética’ como “a escolha que temos de fazer entre valores igualmente justos” e, em seguida, definiu ‘dilema ético’ não como a seleção entre o que está dentro ou fora da lei, mas como a dúvida entre qual valor adotar em cada situação. O professor citou como exemplo a questão colocada para uma organização por um funcionário que eventualmente tenha um drama pessoal: “a empresa deve apoiar seu colaborador ou fazer prevalecer o prazo de entrega do produto ou serviço”, indagou.
Sobre o conceito de código de ética, Bucci disse que não se trata apenas de um conjunto de normas relacionadas, mas da tradução de uma mentalidade localizada no tempo histórico de uma empresa ou instituição. Ele afirmou que o simples fato de uma equipe se mobilizar na busca de um código traz como benefício a oportunidade de reflexão criteriosa sobre questões que ficam muitas vezes esquecidas, ou são tratadas em segundo plano, apesar de sua importância. “É preciso pensar em nome do quê fazemos nosso trabalho”, disse.
Na relação entre a instituição e seu público externo, as iniciativas de gestão ética significam mais confiança para o contratante do produto ou serviço. “Esse trabalho também representa um pacto com a sociedade”, afirmou. A qualidade da gestão ética, segundo o professor, surge da sensibilidade da organização de ouvir seus colaboradores. “A organização que sabe ouvir tem padrões mais legítimos”. Essa característica, segundo o professor, deve se combinar com o compromisso da alta direção da empresa de apoiar a elaboração de critérios éticos. Outra necessidade destacada é a disposição das empresas de discutir de fato seus conflitos gerenciais para depois superá-los.
Bucci falou no campus do IPT para um auditório lotado sobre a importância da gestão ética, que se ocupa de territórios não alcançados pela lei. Ele apresentou sua reflexão partindo da definição de ‘ética’ como “a escolha que temos de fazer entre valores igualmente justos” e, em seguida, definiu ‘dilema ético’ não como a seleção entre o que está dentro ou fora da lei, mas como a dúvida entre qual valor adotar em cada situação. O professor citou como exemplo a questão colocada para uma organização por um funcionário que eventualmente tenha um drama pessoal: “a empresa deve apoiar seu colaborador ou fazer prevalecer o prazo de entrega do produto ou serviço”, indagou.
Sobre o conceito de código de ética, Bucci disse que não se trata apenas de um conjunto de normas relacionadas, mas da tradução de uma mentalidade localizada no tempo histórico de uma empresa ou instituição. Ele afirmou que o simples fato de uma equipe se mobilizar na busca de um código traz como benefício a oportunidade de reflexão criteriosa sobre questões que ficam muitas vezes esquecidas, ou são tratadas em segundo plano, apesar de sua importância. “É preciso pensar em nome do quê fazemos nosso trabalho”, disse.
Na relação entre a instituição e seu público externo, as iniciativas de gestão ética significam mais confiança para o contratante do produto ou serviço. “Esse trabalho também representa um pacto com a sociedade”, afirmou. A qualidade da gestão ética, segundo o professor, surge da sensibilidade da organização de ouvir seus colaboradores. “A organização que sabe ouvir tem padrões mais legítimos”. Essa característica, segundo o professor, deve se combinar com o compromisso da alta direção da empresa de apoiar a elaboração de critérios éticos. Outra necessidade destacada é a disposição das empresas de discutir de fato seus conflitos gerenciais para depois superá-los.