Tecnologia ajuda exportação

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A renovação do protocolo de intenções entre a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o IPT, assinado no último dia 25 de abril, permite que empresas exportadoras associadas à entidade continuem com suporte técnico para a adequação de seus produtos às exigências do mercado externo. O protocolo assinado reforça a parceria entre as instituições empenhadas neste trabalho técnico desde 2004.

Para o diretor de operações e negócios do IPT, Carlos Daher Padovesi, o foco principal concentra-se no apoio às políticas públicas e à indústria & comércio, capazes de alavancar o desenvolvimento socioeconômico nacional: “Este tipo de parceria nos aproxima de empreendedores que necessitam de apoio técnico.” O pesquisador Vicente Mazzarella lembra que o acordo também é importante para aumentar a capilaridade do Instituto em sua tarefa de divulgar as ferramentas para estimular as exportações brasileiras: “Os projetos da instituição neste campo foram iniciados em 1988”.

Mari Katayama: necessidade de ações estratégicas para o Brasil ampliar a sua base exportadora
Mari Katayama: necessidade de ações estratégicas para o Brasil ampliar a sua base exportadora
Segundo Mari Katayama, diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, o Instituto realiza diversas adequações de produtos em apoio ao projeto Exporta São Paulo da ACSP. Segundo ela, essas ações estratégicas são importantes uma vez que o Brasil movimenta hoje apenas 1,3% de todo o comércio mundial e precisa ampliar a sua base exportadora: “O IPT oferece orientação para que o empreendedor adapte seus produtos às normas técnicas exigidas pelo mercado internacional, e também atua na melhoria do processo produtivo e nos temas relacionados à produção mais limpa e aspectos ambientais”.

Para Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, "a Associação Comercial e o IPT contam com pessoas preparadas e envolvidas em seu trabalho. Elas têm o espírito público essencial para o País e buscam a sofisticação da simplicidade para ajudar a quem quer empreender. No Brasil, quem consegue exportar é um herói e merece todo o nosso apoio. Estamos aqui para ampliar estas ações e fazer com que elas frutifiquem". Marcel Solimeo, economista da Associação, observou que os empresários brasileiros sempre tiveram dificuldade durante o processo industrial e para alcançar um nível de qualidade para começar a exportar: “O acordo visa a eliminar estes entraves”.

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